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domingo, 21 de março de 2010

Salsa-Brava Ipomoea asarifolia (Desr.) Roem. & Schult.; Flora do Rio Grande do Norte.


 











 
   Planta conhecida popularmente como Salsa, Salsa-brava, Batata-brava ou Batatão, entretanto seu nome científico é único, Ipomoea asarifolia (Desr.) Roem. & Schult.. Ela pertence a família Convolvulaceae. É nativa, porém não é exclusiva do Brasil, ocorrendo nos biomas Mata Atlântica, Caatinga e Amazônia.














 
   Em território brasileiro apresenta distribuição geográfica confirmada nas seguintes regiões e respectivos estados: Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins),Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), Centro-Oeste (Mato Grosso) e Sudeste (Rio de Janeiro). Essa espécie  é uma excelente fixadora de dunas.
Preserve a natureza!

Referência
Ipomoea in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB7026>. Acesso em: 22 Dez. 2019.
Agradecimento: Obrigado ao Victor que conseguir ir além de gênero, colaborando assim na identificação em nível de espécie.

Xinxo(Hohenbergia ramageana Mez.); Flora do Rio Grande do Norte.
























  Essa planta é encontrada em nossos tabuleiros abundantemente. Popularmente conhecida como Xinxo,a espécie Hohenbergia ramageana é encontrada nos estados do Rio Grande do Norte,Paraíba,Pernambuco,Bahia,Minas Gerais e São Paulo. De hábito epífita e terrestre. É uma bromélia típica do bioma Mata Atlântica,que abriga a maior diversidade de bromélias do mundo. Apresenta folhas dispostas em forma de roseta com espinhos ao longo das margens e nos ápices. As enormes inflorescências emergem da parte central do Xinxo. É considerada uma "bromélia-tanque",ou seja,é capaz de armazenar água entre suas folhas dispostas em forma de roseta,servindo de fonte hídrica e sítio reprodutivo para várias espécies. A coloração das folhas pode variar de acordo com a luminosidade do ambiente onde ocorrem. Entre as sua folhas já observei várias espécies de animais,como lagartos,embuás,lacraias,formigas,aranhas,larvas de insetos na porção da água,o fitotelmo e etc. O local onde vi mais exemplares dessa espécie no estado do Rio Grande do Norte, foi no município de Espírito Santo, mais especificamente na Área de Proteção Ambiental Piquiri-Una.
Preserve a natureza!

BIBLIOGRAFIA:
Vários colaboradores. Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo. Parque da cidade: um convite a preservação ambiental / Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo; Natal: Departamento de Informação, Pesquisa e Estatística, 2008.     

sexta-feira, 19 de março de 2010

Mangabeira(Hancornia speciosa Gomes); Flora do Rio Grande do Norte.



















A Mangabeira é uma planta lactescente nativa do Brasil, de clima tropical, pertencente a família Apocynaceae, com porte variando de 3-7m de altura, dotada de copa arredondada. Apresenta folhas simples; inflorescências fasciculadas, com flores perfumadas de cor branca. O Fruto é uma baga globosa, glabra, com polpa carnosa comestível. É encontrada na região litorânea, na Caatinga nordestina e no Cerrado. O fruto apresenta ótimo aroma e sabor, sendo utilizada na produção de doces, xarope, compotas, vinho, vinagre e principalmente suco e sorvete. A mangabeira pode ainda ser utilizada para a recuperação de áreas degradadas, permitindo sua utilização autossustentável. Reflita: No litoral, a especulação imobiliária e a implantação das monoculturas e pastagens têm provocado uma considerável redução do número de mangabeiras. O extrativismo é ainda a sua principal forma de exploração durante os meses de dezembro a abril, famílias têm na colheita e comercialização da mangaba(fruto) uma importante fonte de renda. A madeira é empregada apenas para caixotaria, lenha e carvão.

BIBLIOGRAFIA:
Renato Braga. Plantas do nordeste, especialmente do Ceará. Fortaleza: coleção mossoroense-volume XLII,1996.
Preá, revista de cultura.Natal,RN-Nº6,MAIO,2004. pgs. 53-58.

Cajueiro(Anacardium occidentale); Flora do Rio Grande do Norte.


































O Cajueiro(Anacardium occidentale) é uma árvore que alcança em média de 5 a 10m de altura,com tronco tortuoso de 25-40cm de diâmetro. Originária da América tropical(Brasil),o cajueiro é da família Anacardiaceae. Apresenta folhas glabras,de cor rósea quando jovens,de 8-14 cm de comprimento por 6-8 cm de largura. Flores aromáticas. Floresce a partir do mês de junho,prolongando-se até novembro. Os frutos amadurecem nos meses de setembro até janeiro. O pedúnculo super desenvolvido e suculento é geralmente confundido como o fruto,quando na verdade a castanha é que é o fruto. Os frutos são consumidos em todo o país,e acastanha é bastante popular e exportada para o exterior. Ocorre em campos, dunas e tabuleiros. A madeira é apropriada para a construção civil,serviços de torno,carpintaria e marcenaria,confecção de cabos de ferramentas agrícolas e caixotaria. Nada se perde do cajueiro,seu fruto contém 6% de açúcar,é refrescante,rico em vitamina C e excelente tônico para o sistema nervoso. Fermentado,transforma-se em vinho,aguardente,álcool e vinagre. Também da boas compostas,passas e doces cristalizados. Através de incisões em seu tronco e nos galhos,extrai-se do cajueiro uma resina amarelo-escura,que repele insetos. A casca da árvore contém de 3 a 5% de tanino e pode ser usada na curtição de couros. As folhas servem como lixas e as raízes dão um chá,rico em vitamina C. As cascas das castanhas quebradas são usadas na construção civil e na industria de móveis sob forma de painéis conglomerados. Preserve a natureza!

BIBLIOGRAFIA:
Renato Braga.Plantas do nordeste,especialmente do Ceará. Fortaleza:coleção mossoroense-volume XLII,1996.

Lorenzi, Harri. Árvores Brasileiras: Manual de Identificação e Cultivo de Plantas arbóreas do Brasil,Vol.1 4-ed.-Nova Odessa,SP: Instituto Plantarum,2002.

Almanaque Globo Rural 1989.

terça-feira, 9 de março de 2010

Borboleta Maria-boba(Heliconius ethilla narcaea); Fauna do Rio Grande do Norte.



Popularmente conhecida como Maria-boba e cientificamente como Heliconius ethilla narcaea,essa subespécie é facilmente encontrada no Brasil,inclusive no Rio Grande do Norte. Vive nos mais diversos ambientes desde jardins até matas. De voo lento,quase sempre voa próxima ao solo. É atraída por flores avermelhadas,como as do cambará,ou busca alimento em plantas herbáceas. A fêmea faz a postura de seus ovos em brotos ou gavinhas de várias espécies de maracujazeiros. Sua lagarta é esbranquiçada,espinhenta. Apesar de ser fácil encontrá-la,os predadores a evitam pois ela assimila substâncias tóxicas do seu alimento,tornando-se venenosa mesmo na fase adulta. Existem pelo menos 2 outras espécies miméticas a Maria-boba,sendo uma ótima estratégia para se defenderem de seus predadores. Alcança em média 70mm de envergadura. Preserve a natureza!

BILBIOGRAFIA:

 Petrobrás. Serco. Espécies da Fauna Brasileira. 1.ed. Rio de Janeiro,1982.
Heliconius ethilla narcaea. Disponível em http://lepidoptera.datahosting.com.br/ Acesso em: 09/03/2010.

Borboleta Anartia jatrophae (Linnaeus, 1763); Fauna do RN

   Essa belíssima borboleta é conhecida popularmente em algumas regiões, como Pavão branco, mas a ciência a nomeou como Anartia jatrophae (Linnaeus, 1763) . Ela ocorre nas Américas, sendo encontrada com facilidade em ambientes quentes e abertos, como campos ou parques, onde a água é abundante(Floridata,2001;Struttmann,2004). 
   Os machos dessa espécie patrulham áreas com abundância de plantas hospedeiras a procura de uma fêmea para acasalar. Eles são muito territorialistas e defendem essas áreas de outras espécies. Quando um macho encontra uma fêmea "disposta" a acasalar, ele deposita um espermatófaro para a fêmea durante a cópula. Depois do "namoro", a fêmea com os ovos fertilizados, procura uma planta da espécie Bacopa monnieri, para depositar esses ovos próximo ou na parte inferior das folhas dessa espécie. Esses ovos são pequenos e de cor verde. Depois de um tempo(entre 10-30 dias) surgirão deles, as larvas, que são lagartas, de cor preta com prata ou pontos brancos e apresentam espinhos ramificados. Elas vão se alimentar da planta hospedeira, até chegar o momento de se enclausurar, chegando a fase de crisálida. A crisálida é verde claro com pequenos pontos pretos. No interior desta, a "lagarta se transforma em borboleta adulta", e quando ela está inteiramente formada, as cores das asas já transparecem através da casca. Então, a crisálida começa a se abrir lentamente, e emerge a borboleta adulta.














   A parte superior da borboleta adulta é branca e contém uma mancha redonda preta com uma "luz marrom escuro" em forma de crescente acabamento na asa anterior. As asas anteriores possuem duas manchas semelhantes às da asa anterior. O primeiro par de pernas não são funcionais, dando a aparência de pernas 4 pernas(vê foto1) que é uma característica dos membros da família Nymphalidae, a qual ela faz parte. Não devemos esquecer que ao se alimentar de néctar, não apenas essa, mais muitos outros Lepidópteros fazem o trabalho de polinização, que é importantíssimo para a reprodução das plantas angiospermas.
   Durante as minhas excursões pelo estado do Rio Grande do Norte tenho observado com frequência a presença dessa espécie em todas as regiões do Estado, sendo assim, acredito que ela esteja entre as espécies de borboleta mais comuns do território potiguar e provavelmente entre as mais populares do Brasil, baseado na frequência com que as pessoas postam imagens dela nas redes sociais em diversos estados do país. As fotos que ilustram esse texto, são de espécimes registradas nos municípios de Monte Alegre, Natal e Nísia Floresta, respectivamente. Preserve a natureza!

REFERÊNCIA: 
Anartia jatrophae. Disponível em > animaldiversity.ummz.umich.edu/.../Anartia_jatrophae.html < Acesso em: 09/03/2010.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Borboleta rosa-de-luto Heraclides anchisiades capys (Hübner); Fauna do RN

   
A espécie rosa-de-luto(Papilio anchisiades capys) vive nos ambientes mais variados,como matas,clareiras,locais abertos com vegetação rasteira. Por isso é tão fácil vê-la. Seu voo é irregular,nas horas mais quentes do dia,pousa em busca de néctar para se alimentar.
Alcança envergadura de 110mm. A postura de quase cem ovos feita pela fêmea,geralmente ocorre sobre folhas de plantas cítricas,como a laranjeira. Preserve a natureza!


BIBLIOGRAFIA:
 Petrobrás. Serco. Espécies da Fauna Brasileira. 1.ed. Rio de Janeiro,1982.

Borboleta-coruja(Caligo cf. beltrao); Fauna do Rio Grande do Norte.



   Essa espécie, em minhas excursões pelo território Potiguar, eu a vi nos municípios de Monte Alegre,Baía Formosa(Mata Estrela) e Goianinha,nessas ocasiões sempre no interior de Florestas.
A borboleta-coruja(Caligo beltrao), é uma das maiores espécies de borboleta do Brasil, podendo medir até 180mm de envergadura. Vive junto à beira de matas ou entre bananeiras. Voa próximo ao solo ao amanhecer e no crepúsculo passa o dia pousada em locais sombrios e úmidos. O ciclo de vida(do ovo ao adulto) dura cerca de 105 dias. A lagarta(fase larval) se alimenta de folhas de bananeira. É curioso notar que quando estar pousada,observar-se destacadamente nas asas posteriores duas manchas ocelares,uma em cada asa,que lembra olhos de coruja,daí o nome borboleta-coruja. Essa adaptação serve para enganar seus predadores. Preserve a natureza!

REFERÊNCIAS:
Petrobrás. Serco. Espécies da Fauna Brasileira. 1.ed. Rio de Janeiro,1982.
Disponível  em: >http://clubevaldenses.vilabol.uol.com.br/borboletas.htm < Acesso em: 08/03/2010.

sábado, 6 de março de 2010

Preá(Galea spixii); Fauna do Rio Grande do Norte.

Faz tempo que não vejo esse belíssimo animal. As pessoas no interior do estado mantem a tradição de captura-los em armadilhas chamadas de "fojo'' e matam-o para comer a sua carne,que dizem ser saborosa. É bom lembrar que a perseguição,captura e a caça a esse animal é proibida, pois é animal silvestre da fauna brasileira,podendo serem punidos de acordo com a lei vigente no país aquelas pessoas que continuam capturando ou matando esses roedores sem autorização de um órgão responsável, que no Brasil é o IBAMA.
ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE O PREÁ(Galea spixii):
Popularmente conhecido como Preá,mas também chamado de pé-seco nas regiões do Seridó e Oeste do estado do Rio Grande do Norte. Mamífero roedor de corpo robusto,orelhas pequenas,sem cauda,pesa de 500g à 1kg e tem pelagem cinza-parda. Vive nas capoeiras, entre pedras,barreiras de rios, canaviais,alimentando de capins e raízes. Como não bebem água,retiram este líquido dos alimentos,principalmente da rama de batata. A fêmea tem de 2 a 3 filhotes,de três a quatro vezes por ano. O acasalamento é precedido de dança nupcial. Estando a fêmea no cio,com a vulva inchada,o macho dança ao seu redor até que emita o som de aceitação. São mais prolífico durante os bons invernos. A carne do preá além de saborosa,tem mais proteína e menos colesterol do que o frango de granja."É comido assado ou torrado. Caçadores tiram-lhe o pelo na brasa,raspam,passam limão,desprezam a cabeça,e assam. Ainda é vendido de maneira ilegal nas feiras do interior do estado do Rio Grande do Norte e de outros estados Nordestinos. As fezes e a urina do preá,já tidas como fertilizantes de primeira,são utilizadas na produção de hortigranjeiros orgânicos.

REFERÊNCIAS:
REIS, dos R. R.; PERACCHI, A. L.; PEDRO, W. A.; LIMA, de I. P. Mamíferos do Brasil – Londrina, 2006
Preá,revista de cultura. Natal,RN-Nº6,maio,2004.pgs:76-77.

Ameixa(Ximenia americana); Flora do Rio Grande do Norte.






Fotografias tiradas numa mata de tabuleiro no Sítio Timbaúba,município de Monte Alegre,Rio Grande do Norte. O fruto da ameixa não é apenas bonito,é muito gostoso.
ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE A AMEIXA(Ximenia americana):
Planta de porte arbustivo,espinhoso,de casca avermelhada,lisa,muito adstringente. Folhas inteiras e pequenas. Flores branco-amareladas,peludas,o cheiro da flor lembra a da laranjeira. O fruto é do tipo drupa amarelo-alaranjada,subglobosa,de 1,5 a 2cm de diâmetro,aromático,comestível,envolvendo uma semente com amêndoa branca. Usa-se a casca como adstringente,quer em banhos prolongados nas menstruações excessivas, quer em cozimento na lavagem de feridas ou ainda sob a forma de pó na cicatrização das úlceras. As sementes dão 70% de óleo viscoso,amarelo e purgativo. Madeira leve,elástica,rósea,própria para cabo de ferramentas. Cosmopolita tropical,das praias e tabuleiros arenosos circunvizinhos.
Preserve a natureza!
BIBLIOGRAFIA:
Renato Braga.Plantas do nordeste,especialmente do Ceará. Fortaleza:coleção mossoroense-volume XLII,1996.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Louva-a-deus;Ordem Mantodea; Fauna do Rio Grande do Norte.







A primeira fotografia foi tirada na zona urbana do município de Martins,Rio Grande do Norte. Enquanto que as outras três fotos foram tiradas na RPPN Mata da Estrela em Baía Formosa,Rio Grande do Norte. A espécie de louva-a-deus-verde foi vista à noite,inerte sobre os espinhos do facheiro,esperando passar um presa distraída prá ele captura-la. A outra espécie foi vista duas vezes durante o dia,na serrapilheira da trilha do pagão na mesma Reserva. Com exceção da primeira espécie as outras duas são fáceis de serem vistas na natureza. Curiosamente "O louva-a-deus é o único inseto que dirige o seu olhar."Leon Bertin.
ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE O LOUVA-A-DEUS(ORDEM :MANTODEA): Existem cerca de 2.000 espécies de louva-a-deus no mundo. No Brasil ele era conhecido sob o nome de gaayara. As patas dianteiras sempre juntas,joelhos dobrados e olhos levantados para o céu,lembrando um devoto,daí o nome louva-a-deus. Inseto da ordem dos mantídeos,as espécies maiores existentes no Brasil,são as do gênero Stagmatoptera e Zoolea. As menores são dos gêneros,Chaeteesa e Mantoidea,têm um pouco mais de um centímetro. são animais carnívoros e especialistas em camuflagem. Disfarçados entre as folhagem,aguarda com as patas dianteiras qualquer presa que passe por ali. sua cabeça se move num ângulo de até 180ºgraus,atento a todos os movimentos. As duas patas dianteiras são peritas para golpear. O louva-a-deus pode ficar imóvel várias horas à espera de um a presa desatenta. Algumas fêmeas cortam a cabeça do macho no momento do acasalamento. Às vezes espera e devora-o em seguida. Mas só faz isso se estiver zangada. Quando nascem,os filhotes fingem ser formigas para afugentar predadores. Ao terminar de comer,o louva-a-deus limpa os espinhos da perna,preparando-se para a próxima caçada. De cada ovo podem nascer 200 a 400 filhotes. Esfomeados,começam a caçar assim que nascem. A fome é tão grande que comem uns aos outros. Preserve a natureza!
REFERÊNCIAS:
Lemos,Francisco. Natureza Viva. Casa Publicadora Brasileira,2001.
Costa Lima,Insetos do Brasil. 1º tomo. Escola Nacional Agronomia Série Didática. nº2- 1938.