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domingo, 25 de abril de 2010

Tamanduá-mirim(Tamandua tetradactyla); Fauna do Rio Grande do Norte.

Autor da foto:Luiz Renato Blumlein Vieira
Reflita: Em excursão a um resquício de Mata Atlântica privada no município de Parnamirim,Rio Grande do Norte vi um Tamanduá-mirim pela primeira vez no seu habitat,fiquei muito feliz por vê-lo mas triste por não estar com minha câmera prá fotografar. Uma semana depois fui na mesma área e comentei com um dos responsáveis que tinha visto um tamanduá,e para minha tristeza, ele disse que duas semanas atrás eles tinham passado uma semana caçando, e só viram um e o mataram para tomar com aguardente. Um absurdo! Mas infelizmente isso ainda acontece muito em todo Brasil.No dia 31 de julho estive em outra excursão pelo Rio Grande do Norte, agora na região do Seridó e durante um percurso em cima de uma "caminhoneta" na zona rural do município de Florânia já próximo da divisa com Caicó vimos um tamanduá mirim morto em estado avançado de decomposição. Que pena,já não podíamos fazer nada!
O Tamanduá-mirim(Tamandua tetradactyla) é um mamífero da ordem Edentata e da família Myrmecophagidae. Essa espécie alcança 90cm(corpo e cauda);são animais de cauda preensil e desprovida de pelos longos. A pelagem do corpo é cinzenta escura com um "colete" predominantemente amarelo,que cobre o pescoço e a parte superior das costas,onde termina em ponta. Habitam as matas e vivem especialmente sobre árvores. Aí se refugiam e procuram seu alimento,representado quase sempre por insetos. Em geral são solitários e só formam casais na época da reprodução. As fêmeas têm um só filhote de cada vez,também carregado nas costas por bastante tempo.

BIBLIOGRAFIA:

Jocy Brandão CRUZ, Diego de Medeiros BENTO, Darcy José dos SANTOS, José Iatagan Mendes de FREITAS, Uilson Paulo CAMPOS. COMPLEXO ESPELEOLÓGICO DA FURNA FEIA (RN): UMA PROPOSTA DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO. ANAIS do XXX Congresso Brasileiro de Espeleologia. Montes Claros MG, 09-12 de julho de 2009 - Sociedade Brasileira de Espeleologia. Pg:5.

Nicéia wendel de Magalhães. Conheça o Pantanal. Terragraph, 1992.

Paiva,Melquíades Pinto&Campos,Eduardo. Fauna do Nordeste do Brasil: conhecimento científico e popular. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil,1995.

Autor da foto:Luiz Renato Blumlein Vieira Disponível em:> http://olhares.uol.com.br/tamandua-mirim-foto1969017.html

Furão(Galictis cuja); Fauna do Rio Grande do Norte.



 O Furão(Galictis cuja) é um mamífero carnívoro,alimentando-se de pequenos mamíferos,aves,répteis e anfíbios. Ocorre nos biomas Mata Atlântica,Caatinga,Cerrado e Campos sulinos. O comprimento do corpo varia de 40-45cm e a cauda de 15-19cm;o peso varia de 1 à 3kg; seu corpo é alongado e seus membros curtos,auxiliando-o a correr próximo ao chão e esconder-se em pequenas tocas ou vegetação baixa e fechada. São ágeis e rápidos,com grande habilidade para escalar,mas geralmente forrageiam no solo. Apresentam comportamento característico de andarem em fila. São principalmente crepusculares e noturnos,geralmente aos pares ou em pequenos grupos. Habitam florestas e áreas abertas, abrigando-se em tocas abandonadas por outros animais ou cavadas por eles mesmos. O período de gestação é de 3 meses,nascendo de 2 a 4 filhotes.
BIBLIOGRAFIA:
REIS, dos R. R.; PERACCHI, A. L.; PEDRO, W. A.; LIMA, de I. P. Mamíferos do Brasil – Londrina, 2006.

Neto, Miguel Rocha. Guia ilustrado: fauna da escola das dunas de Pitangui-ecossistemas terrestre. Natal: moura ramos, 2001.
Paiva,Melquíades Pinto&Campos,Eduardo. Fauna do Nordeste do Brasil: conhecimento científico e popular. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil,1995. 
Créditos das fotos:
1ªFOTO Autor:Pablo Necochea B.

Mocó(Kerodon rupestris); Fauna do Rio Grande do Norte.


   Durante as minhas excursões pelo estado do Rio Grande do Norte vi esse animal no seu habitat  nos municípios de Acari,Santana do Matos,Campo Redondo,Jardim do Seridó e Cerro Corá, sempre em aglomerações rochosas.
O Mocó(Kerodon rupestris) é um mamífero da família Caviide. Roedor de grande porte(maior do que o preá) e pode pesar de 400-1100g,sua cauda é atrofiada. São animais de hábitos terrestres,vive no bioma caatinga,usa locas de rochas como refúgios e ninhos,e têm ninhada de 2 a 3 filhotes,provavelmente duas vezes por ano são. São animais dóceis com potencial para domesticação.

 Reflita: muito caçado devido ao seu tamanho e a qualidade de sua carne,sendo o homem uma grande ameaça para sua sobrevivência. Defecam sempre no mesmo local,geralmente em posição elevada, e possuem uma vocalização de alarme característica. São altamente adaptados às condições de calor,falta de água e alimento,próprias das constantes secas do Nordeste.

BIBLIOGRAFIA:

Paiva,Melquíades Pinto&Campos,Eduardo. Fauna do Nordeste do Brasil: conhecimento científico e popular. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil,1995.

REIS, dos R. R.; PERACCHI, A. L.; PEDRO, W. A.; LIMA, de I. P. Mamíferos do Brasil – Londrina, 2006.