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sábado, 24 de julho de 2010

Tartaruga verde(Chelonia mydas); Fauna do Rio Grande do Norte.

Fonte:http://reeflifesurvey.com/files/2010/08/chelonia-mydas.jpg
   Réptil conhecido popularmente como Tartaruga-verde ou Aruanã e cientificamente como Chelonia mydas. Essa espécie tem ampla distribuição ampla,ocorrendo na maior parte dos mares tropicais e subtropicais,perto de costas continentais ou à volta de ilhas. No Brasil,ocorre em todo litoral,porém desovando apenas nas ilhas oceânicas do Atol das Rocas(RN) e Arquipélagos de Fernando de Noronha(PE) e Trindade(ES). A tartaruga-verde alimenta-se exclusivamente de algas. Ela tem o casco castanho esverdeado ou acinzentado que mede cerca de 1,20m quando adulta. Pesa em média 250kg mas pode chegar a pesar 350kg. 
   É maior tartaruga marinha de carapaça rígida. O acasalamento acontece no mar,ao largo das praias de nidificação. A fertilização dos ovos depositados em cada ano parece ocorrer em estações reprodutivas anteriores. Em cada estação,as fêmeas colocam uma a sete posturas,separadas por intervalos de 12 a 14 dias. O tamanho médio das posturas é de 110 a 115 ovos e o tempo de incubação dura entre 48 a 70 dias, dependendo da temperatura e humidades do local. A eclosão dos ovos começa durante a noite e cessa quando a areia começa a aquecer. Os neonatos do mesmo ninho emergem simultaneamente,deslocam-se rapidamente para a zona de rebentação e nadam freneticamente para o mar aberto.
Reflita: A pesca incidental é atualmente a principal ameaça às tartarugas marinhas. Presas incidentalmente nas redes (ou outras artes de pesca, como currais, arrastos, anzóis) e portanto sem poder subir à superfície para respirar, as tartarugas acabam desmaiando ou mesmo morrendo afogadas. Construções altas e plantações em grande parte no litoral podem aumentar significativamente o sombreamento das praias de desova, diminuindo a temperatura média da areia e podendo provocar um aumento no número de filhotes machos.
A incidência de luz artificial nas praias, resultado da expansão urbana sobre o litoral, prejudica as fêmeas e filhotes. Muitas fêmeas deixam de desovar se a praia está iluminada demais. Os filhotes, por sua vez, ficam desorientados com as luzes artificiais, que o atraem mais do que a luz natural do horizonte, fazendo-os caminhar para o continente ao invés do mar, onde fatalmente são atropelados ou morrem de desidratação. O trânsito de veículos nas praias de desova pode aumentar a mortalidade nos ninhos de tartarugas. A poluição das águas por elementos orgânicos e inorgânicos, como petróleo, lixo, esgoto, interfere na alimentação e locomoção e prejudica o ciclo de vida desses animais, constituindo-se numa das principais ameaças direta e indireta, pois degradam o ambiente marinho como um todo. Muitas tartarugas marinhas confundem sacos plásticos com algas-vivas e se alimentam deles, com o tempo isso vai obstruir os aparelho digestivo delas e consequentemente elas irão morrer.

REFERÊNCIAS:       
Disponível em: http://ozonio1.blogspot.com/2008/08/tartarugas-marinhas.html         
Disponível em: http://www3.uma.pt/Investigacao/Tartaruga/html/body_p24-myda.htm        
Disponível em: http://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=2257881         
Disponível em: http://ambihttp://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=2257881entes.ambientebrasil.com.br/fauna/repteis/tartaruga-verde_(chelonia_mydas).html       
Fonte da foto:http://reeflifesurvey.com/files/2010/08/chelonia-mydas.jpg
    

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