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sábado, 20 de novembro de 2010

Tantilla melanocephala(Lineu, 1758); Fauna do RN

©2008 Edgar A. Wefer






Serpente denominada popularmente por alguns como falsa coral, mas recebeu o nome científico de Tantilla melanocephala pertencendo a família Dipsadidae (antes Colubridae), a mesma família da Caninana e da Cobra cipó verde. É considerada uma serpente não peçonhenta, apesar de matar suas presas como por exemplo, lacraias por envenenamento. Tem uma ampla distribuição geográfica na América do Sul,(sul par ao norte da Argentina), Trinidad e Tobago, inclusive no Brasil. No Rio Grande do Norte, só encontrei registros na literatura dessa espécie, nas dunas costeiras de Natal, como por exemplo no Parque da cidade Dom Nivaldo Monte, mas fotografei(últimas fotos) essa espécie na RPPN Mata Estrela,Baía Formosa,Rio Grande do Norte.
 Você sabe como herpetólogos reconhecem essa espécie? através da seguinte descrição: Esta cobra pode ser identificada pela ausência da loreal e por ter 15 fileiras de escamas dorsais, do pescoço ao ânus. Descrição: Pupila redonda. Rostral mais larga que alta, visível de cima; internasais largas, menores que as préfrontais, que são menores que a frontal; frontal mais alta que larga, menor que as parietais; 1 pré-ocular; 2 pós-oculares; temporais 1+1; supralabiais 7, 3ª e 4ª em contato com o olho; infralabiais 7, as 4 anteriores em contato com o 1º par de pós-mentais, que são mais largos que o 2º par. Dorsais em 15 fileiras longitudinais no pescoço, 15 no meio do corpo, 15 próximo ao ânus; lisas, fosseta apical ausente. Ventrais 131. Anal dividida. Subcaudais duplas, 62 pares. Colorido dorsal pardo avermelhado, com três linhas longitudinais estreitas e escuras, do pescoço à cauda, a vertebral mais expressiva. Ventralmente amarelo.
 Cabeça negra, com duas manchas amarelas nas parietais; supralabiais com manchas negras e amarelas intercaladas, infralabiais amareladas com as suturas escuras. Faixa preta 4-5 escamas de largura atrás das parietais.

REFERÊNCIAS:
Freire,Adauberto Antônio Valera. Fauna Potiguar.Natal:EDUFRN,1997
Biol. Geral Exper., São Cristóvão, SE 7(2): 41-59 30.xii.2007. Celso Morato de Carvalho; Inês Cristina de Souza Alencar; Jeane Carvalho Vilar. SERPENTES DA REGIÃO DE MANAUS, AMAZÔNIA CENTRAL, BRASIL. Biologia Geral e Experimental Universidade Federal de Sergipe.

Disponível em: en.wikipedia.org/wiki/Tantilla_melanocephala Acesso em: 20/11/2010.
Foto:http://calphotos.berkeley.edu/cgi/img_query?enlarge=0000+0000+1208+0300

11 comentários:

  1. Moro em pipa e vejo dessas direto. Um dos presentes que minhas gatas mais trazem pra mim.

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  2. Achei uma dentro da minha sala em Belém-PA

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  3. Essa é a mesma Taeniophallus affinis , com outra denominação ?

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    1. Oi amigo Unknown.
      Apesar da espécie do post ter muitos "sinônimos científicos" esse aí não é um deles. Esta é outra espécie.
      Sucesso!
      Att,Francisco Souza.

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    2. Obg . Não consegui comentar com meu nome , Angela NC Sousa

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  4. Moro no sul de Minas gerais e encontrei uma na rua onde faço caminhadas com meu cachorro. Tem muitas árvores por lá e um rio. Ela era filhote e já estava morta.

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  5. Encontrei uma hoje na minha casa em Parnamirim RN

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  6. Sou de Itapororoca PB e acabei de encontra uma filhote soltei ela

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    1. Olá Unknown.
      Parabéns pela atitude, pois acredito que tenha soltado em seu habitat.
      Conto com todos em defesa da nossa biodiversidade!!!
      At.te,biólogo Francisco Souza.

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  7. Hoje encontrei uma filhote de uns 12cm, entrou dentro de casa, capturei numa garrafa pet e pesquisei, vi que era rara e soltei em área rural aqui perto, achei muito bonita é rápida ela.

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  8. Sempre vale a pena pesquisar Quando nos deparamos com uma cobra diferente, fiquei feliz de soltar a pequena que encontrei aqui em Sairé -PE.

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