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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Antúrio Selvagem Anthurium affine Schott;Flora do RN
















Planta conhecida popularmente como Língua de Sogra,Milho de Urubu, Antúrio Selvagem e cientificamente como Anthurium affine. Erva que pertence a família Areaceae, a mesma família da planta Copo de leite. Espécie encontrada na Mata Atlântica, sendo comum no sub-bosque da restinga. Anthurium affine é uma espécie nativa do Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste brasileiro que apresenta potencial ornamental e é utilizada na medicina popular para cura de micoses, doenças cardiovasculares e diabetes.


















  A. affine Schott é uma planta de interesse para conservação de espécies da Mata Atlântica, comercial como espécie ornamental e medicinal, pois no macerado das folhas pode ser utilizado no tratamento da diabetes (AGRA et al., 2008). Tradicionalmente de propagação vegetativa, através de perfilhamento, podendo ocorrer uma degenerescência, geralmente devido ao acúmulo de doenças, além disso, este tipo de propagação demanda aproximadamente seis meses a um ano para que ocorra. A propagação também é possível por sementes.

REFERÊNCIAS:

Revista Verde (Mossoró – RN – Brasil) v.5, n.1, p. 96 - 100 janeiro/março de 2010
http://revista.gvaa.com.br

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Falsa Coral Oxyrhopus trigeminus (Duméril, Bibron & Duméril, 1854);Fauna do RN

Falsa Coral Oxyrhopus trigeminus fauna do RN
   Serpente conhecida popularmente como Falsa Coral e cientificamente como Oxyrhopus trigeminus, pertencendo atualmente a família Dipsadidae(antes Colubridae), da qual também fazem parte por exemplo, a Boipeva, a cobra-verde  e a corre-campo. As cores de suas escamas são vermelha,preto e cinza claro, sendo essas cores dispostas em anéis incompletos e irregulares pelo corpo.
Sua dentição é do tipo opistóglifa(dentes sulcados inoculadores de veneno na região posterior dos maxilares superiores). Devido a essa posição dos dentes, geralmente não representa perigo para homem, sendo por isso considerada "não peçonhenta ou de baixo risco". Quando sente-se ameaçada torna-se agressiva.
Falsa Coral Oxyrhopus trigeminus uma serpente brasileira
   Essa Falsa Coral ocorre na região Nordeste do Brasil. Alimentam-se principalmente de lagartos e em menor freqüência de pequenos mamíferos (CUNHA & NASCIMENTO, 1983; VANZOLINI et al. 1980; ZAHER, 2000). Como sua coloração imita a da Coral Verdadeira, pode chegar a ser evitada por predadores. Essa espécie de falsa-coral distribui-se por regiões de vegetação aberta brasileiras,campos e matas. É uma serpente de hábitos diurnos,noturnos e terrestre.

REFERÊNCIAS:
Freire,Adauberto Antônio Valera. Fauna Potiguar. Natal:EDUFRN,1997
Neto,Miguel Rocha. Guia ilustrado:fauna da escola das dunas de pitangui-ecossistemas terrestre. Natal: moura ramos,2001.Pg:74.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Corre Campo Philodryas nattereri (STEINDACHNER, 1870); Fauna do RN


Foto: ©2006 Ksas Rémi
   Serpente conhecida popularmente como Corre Campo ou Cobra de Cipó, mas recebeu um nome que é único no mundo, sendo denominada cientificamente Philodryas nattereri. Pertence atualmente a família Dipsadidae(antes Colubridae), a mesma família da Cobra Verde(Philodryas olfersii). Sua cor é predominante marrom, com flancos esbranquiçado. Escamas aleatórias manchadas em preto. É ativa durante o dia e de hábito terrestre,mas também explora a vegetação como ambiente.
   Durante os períodos mais secos pode ser encontrada dentro das galerias de cupinzeiros, onde têm abrigo e alimentação. Sua alimentação básica é composta de roedores, lagartos ,aves e anfíbios. Quanto a reprodução é do tipo é ovípara,pondo de 10 a 14 ovos subelípticos em forma de uma penca. Sua dentição é do tipo opistóglifa(dentes sulcados inoculadores de veneno na região posterior dos maxilares superiores).
   Devido a essa posição dos dentes, normalmente não representa perigo para homem, sendo por isso considerada não peçonhenta. Mas quando sente-se ameaçada é bastante agressiva e veloz. A Corre Campo pode atingir em média 1,5 m de comprimento quando adulta. Habita nos seguintes biomas brasileiros:Caatingas, Mata Atlântica e Cerrado.

REFERÊNCIAS:
Neto,Miguel Rocha. Guia ilustrado:fauna da escola das dunas de pitangui-ecossistemas terrestre. Natal: moura ramos,2001.Pg:73.
Freire,Adauberto Antônio Valera. Fauna Potiguar.Natal:EDUFRN,1997. www.scribd.com/.../serpentes-brasileiras-nao-peconhentas-butantan
www.sbherpetologia.org.br/checklist/repteis.htmhttp://www.philodryas.com/nattereriPT.html

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Rato do junco Holochilus brasiliensis(Desmarest,1819); Fauna do RN

Foto:http://www.planet-mammiferes.org/drupal/en/node/40?indice2=Photos%2FRongeur%2FMyomo%2FSigmod%2FHoloBra2.jpg
   Mamífero conhecido popularmente conhecido como Rato de Junco e cientificamente como Holochilus brasiliensis. Animal que pertence a família Cricetidae e a subfamília Sigmodontinae. É um roedor maior que o rato-comum-das-casas, de cor geral avermelhadas na região superior e cinza ventralmente. O pelame é formado por unidades longas e macias e recobrem todo o animal. A cabeça é pequena em relação ao corpo, as orelhas são curtas e arredondadas, dentes incisivos fortes e amarelados. O focinho é curto e obtuso. A cauda é longa e apresenta pêlos. Os pés, grandes, possuem pequena membrana interdigital.
 O rato de Junco é animal de hábitos noturno e semi aquático que habita formações florestais de Mata Atlântica,Caatinga e Cerrado. Alimenta-se de partes de vegetais aquáticos, sementes silvestres e cultivadas,mas podem até chegar a comerem animais invertebrados. Os ninhos são construídos em touceiras de capim,geralmente em terrenos brejosos; suas ninhadas chegam a até 10 filhotes. H. brasiliensis ocorre segundo alguns levantamentos do estado do Espírito Santo ao nordeste do Rio Grande do Sul, atingindo partes do estado de Minas Gerais; Entretanto Marcos Rogério P. Matias o fotografou na vegetação de junco as margens da lagoa de Pitangui,município de Extremoz, Rio Grande do Norte. Sua distribuição geográfica se dá na América do Sul,nos seguintes países:Brasil,Argentina e Uruguai.

REFERÊNCIAS:
REIS, dos R. R.; PERACCHI, A. L.; PEDRO, W. A.; LIMA, de I. P. Mamíferos do Brasil – Londrina, 2006. pgs:357-358.
Bonvicino, C. R. Guia dos Roedores do Brasil, com chaves para gêneros baseadas em caracteres externos /- Rio de Janeiro: Centro Pan-Americano de Febre
Aftosa - OPAS/OMS, 2008. pg:35.
Neto,Miguel Rocha. Guia ilustrado:fauna da escola das dunas de pitangui-ecossistemas terrestre. Natal: moura ramos,2001. pg:86.
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