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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Borboleta-rainha Danaus gilippus (Cramer, 1776)

Indivíduo macho da espécie Danaus gilippus (Cramer, 1776) fotografado no Parque da cidade Dom Nivaldo Monte em Natal,Rio Grande do Norte.

Borboleta conhecida popularmente como Rainha,entretanto seu nome científico é Danaus gilippus (Cramer, 1776). Pertence a família Nimphalidae e a subfamília Danainae, da qual também faz parte a cosmopolita Borboleta-monarca(Danaus plexippus).

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Embaúba Cecropia pachystachya Trécul

   Planta conhecida popularmente como Embaúba,Árvore-da-preguiça,Ambaíba, Imbaúba, Umbaúba, Embaúva, Umbaúba-do-brejo, Gargaúba, Umbaubeira ou Caixeta. Entretanto seu nome científico é Cecropia pachystachya Trécul.
    Espécie nativa de porte arbustivo-arbóreo, podendo atingir 10m de altura e seu tronco alcança de 15 a 25 cm de diâmetro. "Apresenta folhas alternas divididas em 9 ou 10 lobos separados até o pecíolo por espaços de 2-3 cm, com a face superior um tanto ásperas e a inferior níveo-tomentosas, o maior mede 40 a 43 cm de comprimento e o menor 16 a 18 cm." Elas são muito procuradas pelas espécies de bicho-preguiça que se alimentam das mesmas. "Suas flores dioicas, agrupadas em densas espigas no ápice do pedúnculo axilar,dentro de uma grande bráctea caduca em forma de espata". Floresce geralmente de setembro a outubro. Frutos do tipo drupa, pequenos e comestíveis. Eles ficam maduros em meados de junho e são muito procurados por várias espécies de aves. É considerada uma espécie ornamental.
    Madeira branca relativamente leve de baixa durabilidade natural que pode ser usada na fabricação de brinquedos, caixotaria, compensados, lápis, saltos para calçados e polpa de celulose.
Típica de solos úmidos ocorrendo em várias formações vegetais nas bordas de matas, em clareiras, capoeiras e em matas secundárias,sendo encontrada nos biomas Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal. Ocorre nos seguintes estados brasileiros: Pará, Amazonas, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Sergipe, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
    Durante as minhas excursões pelo estado do Rio Grande do Norte tenho observado essa espécie em nas regiões litorânea e agreste, mas sempre em ambientes de solos úmidos nas bordas de matas e capoeiras.

Referências
BRAGA ,R. Plantas do nordeste,especialmente do Ceará. Fortaleza:coleção mossoroense-volume XLII,1996.
Organizador Rafaela Campostrini Forzza... et al. Catálogo de plantas e fungos do Brasil, volume 2. Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010.
LORENZI, H.: Árvores Brasileiras – Manual de Identificação e Cultivo de Plantas e Árvores Nativas do Brasil. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, Vol. I, 2002.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Borboleta Morpho helenor helenor (Cramer, 1776)

Borboleta Morpho helenor helenor (Cramer, 1776) registrada sobre serrapilheira no interior da floresta da RPPN Mata Estrela, em Baía Formosa,Rio Grande do Norte,Brasil.
    Borboleta da espécie Morpho helenor sendo muito semelhante a Morpho aquiles, podendo aquela ser identificada pela presença de "bandas largas verticais de azul brilhante em suas asas e pelos distintos anéis em branco, preto, amarelo e vermelho concêntricos que formam ocelos em suas asas posteriores marrom-oliva inferior". O tamanho destes ocelos, e a largura das bandas azuis no lado superior pode variar bastante. Em M. helenor a "banda submarginal esbranquiçada na asa posterior inferior se alarga em direção ao ápice e é o mais largo".
   Indivíduos machos são observados geralmente em atividade pela manhã e no final da tarde se alimentando de sais minerais em locais úmidos ou absorvendo urina no solo. Nesses ambientes aquáticos geralmente os machos encontram as fêmeas e se acasalam. Posteriormente as fêmeas depositam seus ovos em algumas plantas da família Fabaceae, de sairão as lagartas(fase larval) que se alimentam geralmente de plantas dos gêneros Macharium,Swartzia,Lonchocarpus, Pterocarpus e Dalbergia. As lagartas dessa espécie possuem glândulas eversíveis no tórax que emitem um odor forte, sendo essa uma estratégia de defesa. Ambos os sexos fechar suas asas imediatamente após o pouso. 
    Ocorre em florestas decíduas secas ao nível do mar, bem como nas florestas tropicais úmidas e nos Andes, em altitudes de até cerca de 1800m. É uma espécie encontrada em toda a região neotropical, ocorrendo nos seguintes países: Brasil, Panamá, El Salvador, Nicarágua, Costa Rica, México, Suriname, Guiana Francesa, Bolívia, Colômbia, Peru, Equador, Venezuela, Honduras, Guatemala, Paraguai, Argentina e Trinidad e Tobago. 

Referências
Morpho helenor. Disponível em: http://www.learnaboutbutterflies.com/Amazon%20-%20Morpho%20helenor.htm Acesso em 04 de fevereiro de 2016.

Disponível em: https://netnature.wordpress.com/2014/02/12/ecologia-de-borboletas-morpho/ Acesso em 04 de fevereiro de 2016.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Bentevizinho-de-penacho-vermelho Myiozetetes similis (Spix, 1825)

  Ave conhecida popularmente como Bentevizinho-de-penacho-vermelho,Bentevizinho-topete-vermelho ou Bentevi-de-coroa-vermelha, entretanto seu nome científico é Myiozetetes similis (Spix, 1825). 
   Pertence a família Tyrannidae, da qual também fazem parte por exemplo o Bem-te-vi(Pitangus sulphuratus ), Tesourinha(Tyrannus savana),Gibão-de-couro(Hirundinea ferruginea) e Bagageiro(Phaeomyias murina).
  Indivíduos adultos medem cerca de 18cm de comprimento. Apresenta píleo vermelho(visível quando está excitado), bico preto,olhos claros, uma faixa branca acima dos olhos desde o bico até a nuca, garganta branca e região inferior amarela, dorso e asas marrom-esverdeadas.
   Alimenta-se de insetos e frutos. Seus ninhos são feitos com capins em galhos de arbustos, onde a fêmea põe em média 3 ovos. É observado geralmente aos pares ou em pequenos grupos vivendo em matas ou em áreas mais abertas conservadas e também é encontrada em áreas urbanas bem arborizadas.
   Ocorre em quase todo o Brasil, na Bolívia, Argentina e no México, podendo realizar migração na época mais fria para regiões mais quentes.
   Durante as minhas excursões pelo estado do Rio Grande do Norte tenho observado essa espécie principalmente na Mesorregião Leste Potiguar, sendo minhas últimas observações em Nísia Floresta,Parnamirim e Natal.

Referências
FREIRE, A. A. 1999. Lista Atualizada de Aves do Estado do Rio Grande do Norte. Natal: Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte-IDEMA. 20 p.

GOP, F. Sagot-Martin. Lista I aves RN-arquipélagos extr. NE Brasil. Táxeus | Listas de espécies. 10/01/2003.

LIMA, Pedro Cerqueira. Aves do litoral norte da Bahia. – 1 ed. – Bahia: AO, 2006.

SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997. 863p.