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domingo, 29 de maio de 2016

Eichhornia cf. diversifolia (Vahl) Urb.

  Planta da família Pontederiaceae que pertence ao gênero Eichhornia, sendo provavelmente da espécie Eichhornia diversifolia.
   Espécie aquática de hábito flutuante fixa, nativa,originária da América do Sul e Central que no Brasil ocorre nas seguintes regiões e biomas respectivamente: Norte (PA, TO, AC), Nordeste (MA, CE, PB, PE), Centro-Oeste (MT, GO), Sudeste (MG, RJ); Amazônia, Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica.

Referência
Organizador Rafaela Campostrini Forzza... et al. Catálogo de plantas e fungos do Brasil, volume 2. Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010.

domingo, 22 de maio de 2016

Catucá Salzmannia nitida DC.

   Planta conhecida popularmente como Catucá , entretanto seu nome científico é Salzmannia nitida. Pertence a família Rubiaceae, da qual também fazem parte por exemplo, o Jenipapo(Genipa americana),a Angélica(Guettarda angelica) e Poaia-rasteira(Richardia grandiflora).
  Espécie de porte arbustivo(0,5-2m de altura), nativa, endêmica do Domínio da Mata Atlântica. Até o momento foi registrada sua ocorrência apenas na vegetação da restinga da região Nordeste, nos estados da Paraíba, Pernambuco,Bahia, Alagoas, Sergipe e no Rio Grande do Norte.

Referências

Guia de Plantas. Salzmannia nitida DC. Disponível em: http://www.cepan.org.br/guia-plantas-detalhe.php?id=139 acesso em 22 de maio de 2016.

Organizador Rafaela Campostrini Forzza... et al. Catálogo de plantas e fungos do Brasil, volume 2. Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010.

domingo, 15 de maio de 2016

Tico-tico-do-campo Ammodramus humeralis (Bosc, 1792)

   Ave conhecida popularmente Tico-tico-do-campo, Tico-tico-do-campo-verdadeiro ou Tico-tico-rato, entretanto seu nome científico é Ammodramus humeralis (Bosc, 1792).Pertence a família Passerellidae da qual também faz parte por exemplo o Tico-tico(Zonotrichia capensis ).
   Indivíduos adultos medem cerca de 13cm de comprimento e pesam aproximadamente 18 e não apresentam dimorfismo sexual, ou seja, machos e fêmeas são idênticos aparentemente. Apresenta coloração da plumagem predominantemente cinza, com dorso de cor marrom escura e negra, as vezes lembrando um pouco um indivíduo jovem de Sicalis flaveola, sendo a principal característica que identifica a espécie a presença de uma mancha amarela acima do olho.
  Alimenta-se de sementes e pequenos invertebrados, principalmente insetos.
  Nidifica no chão, sendo seu ninho em forma de tigela, onde a fêmea põe ovos azulados. Habita áreas abertas com vegetação rasteira, vivendo no solo no interior da vegetação rasteira, incluindo áreas de cultivo,campos, cerrados e restinga.
   Ocorre em quase todo território brasileiro, exceto no estado do Acre(ainda não há registro oficial da espécie), assim como também em quase todos os outros países da América do Sul, salvo no Chile e Equador.
   Durante as minhas excursões pelo estado do Rio Grande do Norte tenho observado essa espécie nas mesorregiões Agreste,Leste e Central Potiguar, sendo meus últimos registros nos municípios de Monte Alegre e Natal, sendo este último no Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte.

Referências
FREIRE, A. A. 1999. Lista Atualizada de Aves do Estado do Rio Grande do Norte. Natal: Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte-IDEMA. 20 p.

GOP, F. Sagot-Martin. Lista I aves RN-arquipélagos extr. NE Brasil. Táxeus | Listas de espécies. 10/01/2003.

LIMA, Pedro Cerqueira. Aves do litoral norte da Bahia. – 1 ed. – Bahia: AO, 2006.

Tico-tico-do-campo Ammodramus humeralis (Bosc, 1792). Disponível em: http://www.avescatarinenses.com.br/animais/1-aves/318-tico-tico-campo/www.youtube.com Acesso em 08 de fevereiro de 2016.

domingo, 8 de maio de 2016

Malva Sida galheirensis Ulbr.

   Planta conhecida popularmente como Malva ou Ervaço, entretanto seu nome científico é Sida galheirensis Ulbr.. Pertence a família Malvaceae.
   "Espécie subarbustiva perene que apresenta caule ereto, às vezes decumbente, ramificado desde a base, que é lenhosa, ramos cilíndricos revestidos por densa pubescência. Folhas simples, pecíolo tomentoso, estípulas lineares quase do tamanho do pecíolo. Limbo lanceolado ou ovalado, de base subcordata e ápice agudo ou arredondado,consistência carnosa, percorrido por um nervo central e veias oblíquas, pubescente em ambas as faces e com as margens denteadas em toda a sua extensão. Inflorescência axilar constituída por um fascículo de poucas flores, combinadas com flores isoladas. Flores volumosas constituídas por pedúnculo maior que o pecíolo, articulado próximo ao ápice, cálice com 5 sépalas soldadas, corola de 5 pétalas amarelo-ouro com manchas avermelhadas na base, androceu com numerosos estames soldados em tubo e gineceu pluricarpelar com estigmas também avermelhados. Fruto seco do tipo esquizocarpáceo, constituído por mericarpos(Moreira, Henrique José da Costa,p. 289)". 
   Ela é encontrada frequentemente em áreas abertas,nas margens de estradas, floresce na estação chuvosa, sendo suas flores procuradas por insetos, principalmente abelhas nativas que a procuram em busca de pólen, sendo portanto considerada uma espécie melífera, ou seja, que contribui para a produção de mel. Na medicina popular é usada para ajudar na cura de problemas estomacais, tosses, coqueluche, febre, reumatismo e dores nas articulações. Já foi comprovado através de estudos com extratos dessa espécie que ela apresenta atividade antioxidante. Na zona rural ainda há comunidades que aproveitando da característica de suas fibras serem bem resistentes,  utilizam-na em feixes como vassouras artesanais.
   Espécie nativa e endêmica que ocorre na região Nordeste do Brasil, nos biomas da Mata Atlântica, Caatinga e Cerrado.

Referências
Camila Maia-Silva...[et al.]. Guia de plantas: visitadas por abelhas na Caatinga. 1. ed. Fortaleza, CE : Editora Fundação Brasil Cidadão, 2012.

Castro, Antonio Sérgio e Arnóbio Cavalcante. Flores da caatinga. Campina Grande: Instituto Nacional do Semiárido, 2010.

Moreira, Henrique José da Costa & Bragança,Horlandezan Belirdes Nippes. Manual de identificação de plantas infestantes: hortifrúti. São Paulo: FMC Agricultural Products, 2011.

Organizador Rafaela Campostrini Forzza... et al. Catálogo de plantas e fungos do Brasil, volume 2. Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010.

domingo, 1 de maio de 2016

Pombo-doméstico Columba livia Gmelin, 1789

  Ave conhecida popularmente como Pombo-doméstico, Pombo-comum e Pombo-das-rochas, entretanto seu nome científico é Columba livia Gmelin, 1789.
Pertence a família Columbidae da qual também fazem parte por exemplo a rolinha-picui(Columbina picui), a rolinha-roxa(Columbina talpacoti ), a juriti-pupu(Leptotila verreauxi) e a ribaçã(Zenaida auriculata).
   Indivíduos adultos medem cerca de 38 cm de comprimento cada e pesam aproximadamente 300 gramas.
   Alimentam-se principalmente de grãos e sementes, mas também inclui em sua dieta porções de restos da alimentação humana, demonstrando grande adaptabilidade ao ambiente urbano. 
É uma espécie monogâmica que se reproduz durante o ano inteiro,exceto no período de muda das penas, quando a fêmea põe em média 2 ovos que são incubados por até 19 dias. Fazem normalmente de duas a três posturas durante um ano, mas quando há abundância de alimento podem fazer mais posturas ao longo do ano,sendo esse um dos principais motivos da sua proliferação em muitas cidades. Após o nascimento dos filhotes, estes são alimentados com uma secreção do papo parecida com leite.
   Espécie originária da Eurásia e África que foi trazida ao Brasil pela família real portuguesa, sendo uma espécie exótica que além de competir diretamente por alimento com aves nativas, é considerada uma ameaça a saúde humana pois pode ser encontrada em seu organismo(reservatório) 70 diferentes micro-organismos patogênicos para a espécie humana(Haag-Wackernagel; Moch, 2004).
Ocorre em todo território brasileiro, sendo comum principalmente na área urbana dos municípios.
   Durante as minhas excursões pelo estado do Rio Grande do Norte tenho observado essa espécie em todas as mesorregiões potiguares(Mesorregião Leste Potiguar, Agreste Potiguar, Central Potiguar e Oeste Potiguar), sempre associada as construções humanas na área urbana das cidades.

Referências
FREIRE, A. A. 1999. Lista Atualizada de Aves do Estado do Rio Grande do Norte. Natal: Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte-IDEMA. 20 p.

GOP, F. Sagot-Martin. Lista I aves RN-arquipélagos extr. NE Brasil. Táxeus | Listas de espécies. 10/01/2003.

HAAG-WACKERNAGEL, D.; MOCH, H. Health hazards posed by feral pigeons. Journal of Infection, v.48, n.4, p.307-313, 2004.

LIMA, Pedro Cerqueira. Aves do litoral norte da Bahia. – 1 ed. – Bahia: AO, 2006.

SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997. 863p.

Vânia de Fátima Plaza Nunes. PALESTRA: POMBOS URBANOS: O DESAFIO DE CONTROLE. Biológico, São Paulo, v.65, n.1/2, p.89-92, jan./dez., 2003