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sábado, 28 de julho de 2018

Pernilongo-de-costas-negras Himantopus mexicanus

   Ave conhecida como Perna-longas, Pernilongo ou Pernilongo-de-costas-negras, sendo seu nome científico Himantopus mexicanus(Statius Muller, 1776). Um individuo adulto dessa espécie apresenta 38cm de comprimento, pernas longas de cor rosa, bico preto com 6cm, plumagem da região ventral geral branca, enquanto na parte dorsal é preta. 
   Alimenta-se de insetos adultos pequenos, vermes e larvas que são capturados  próximo a superfície da água ou diretamente no lodo nos ambientes aquáticos, tais como: lagoas, pântanos, rios, e estuários ou seja em áreas úmidas costeiras ou interioranas. Podem ser vistos em pequenos ou grandes bandos com até mais de 100 indivíduos.
  Essa espécie apresenta ampla distribuição geográfica nas Américas, ocorrendo do sul dos EUA ao sul do Peru e Caribe, tendo sido registrado também em todas as regiões do Brasil, exceto na região Sul. Durante as minhas excursões pelo estado do Rio Grande do Norte, observei essa espécie em todas as mesorregiões do estado: Leste Potiguar, Agreste Potiguar, Central Potiguar e Oeste Potiguar.

Referências
FREIRE, A. A. 1999. Lista Atualizada de Aves do Estado do Rio Grande do Norte. Natal: Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte-IDEMA. 20 p.

GOP, F. Sagot-Martin. Lista I aves RN-arquipélagos extr. NE Brasil. Táxeus | Listas de espécies. 10/01/2003.

LIMA, L. M. Aves da Mata Atlântica: riqueza, composição, status, endemismos e conservação. 2013. 513f. Dissertação (Mestrado em Ciências) - Universidade de São Paulo, São Paulo. 2013.

LIMA, Pedro Cerqueira. Aves do litoral norte da Bahia. – 1 ed. – Bahia: AO, 2006.

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Olho-de-boi Dioclea violacea Mart. ex Benth.

  Planta conhecida popularmente como Olho-de-boi, Cipó-mucunã, Coroanha Estojo-de-luneta, Mucunã-peluda, Cipó-de-imbiri,Micunã, Mucunã-assú, Pó-de-mico e Dinheiro-de-índio, entretanto seu nome científico é único, Dioclea violacea Mart. ex Benth.
  Espécie de liana nativa que apresenta pétalas de cor violácea perfumadas, fruto do tipo legume lenhoso com duas a 4 sementes. Geralmente floresce de janeiro a março e frutifica de julho a agosto.
Seu uso na medicina popular é indicada principalmente no combate a gripe e asma, além de apresentar propriedades químicas com ação antioxidante. 
  No  Brasil ocorre nos biomas da Mata Atlântica, Caatinga, Pantanal e Pampa tendo sido confirmada nas seguintes regiões e respectivos estados brasileiros: Nordeste (Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe), Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo) e Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).

Referências

Organizador Rafaela Campostrini Forzza... et al. Catálogo de plantas e fungos do Brasil, volume 2. Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010.

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Balança-rabo-de-chapéu-preto Polioptila plumbea (Gmelin, 1788)

  Ave conhecida popularmente como Balança-rabo-de-chapéu-preto, Tiú, Caga-sebo, Miador, Gatinha, entretanto seu nome científico é único, Polioptila plumbea (Gmelin, 1788).
   Essa espécie quando adulta atinge cerca de 11cm de comprimento e pode pesar aproximadamente 6 gramas. Apresenta dimorfismo sexual, onde o macho destaca-se com a cabeça negra parecendo um boné, enquanto na fêmea é acinzentada. De maneira geral a parte inferior de ambos os sexos varia de branco a cinza-claro.
 
   Espécie comum muito ativa durante o dia, movimentando com frequência sua longa cauda em meio a vegetação de porte herbáceo e arbustivo, onde procura seu alimento predileto: insetos. Vive aos pares ou solitário, geralmente em áreas com vegetação esparsa, bordas de matas, campos, caatingas,manguezais e restingas. Seu ninho é semelhante ao do beija-flor Eupetomena macroura sendo construído em arbustos, no qual ela põe até 3 ovos.
   Apresenta ampla distribuição geográfica nas Américas, sendo que no Brasil ocorre na maior parte da região Norte, em toda região Nordeste e também em Minas Gerais. Durante as minhas excursões pelo estado do Rio Grande do Norte, observei essa espécie em todas as mesorregiões do estado: Leste Potiguar, Agreste Potiguar, Central Potiguar e Oeste Potiguar.

Referências
BirdLife International. 2016. Polioptila plumbea. The IUCN Red List of Threatened Species 2016: e.T103882288A94303370. http://dx.doi.org/10.2305/IUCN.UK.2016-3.RLTS.T103882288A94303370.en. Downloaded on 09 July 2018.

FREIRE, A. A. 1999. Lista Atualizada de Aves do Estado do Rio Grande do Norte. Natal: Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte-IDEMA. 20 p.

GOP, F. Sagot-Martin. Lista I aves RN-arquipélagos extr. NE Brasil. Táxeus | Listas de espécies. 10/01/2003.

LIMA, Pedro Cerqueira. Aves do litoral norte da Bahia. – 1 ed. – Bahia: AO, 2006.

SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997. 863p.

terça-feira, 3 de julho de 2018

Borboleta-emilia Leptotes cassius (Cramer, 1775)

   Borboleta da família Lycaenidae, a espécie Leptotes cassius (Cramer, 1775) apresenta distribuição geográfica desde os Estados Unidos até a Argentina.
   Ocorre nas bordas de florestas, campos e área urbana com muitas plantas herbáceas. Nesses habitats ela põe os ovos sobre os botões florais das plantas que as larvas(lagartas) irão comer. Estas se relacionam com algumas formigas, onde as mesmas se alimentam de secreções açucaradas das lagartas e em compensação a presença das formigas ajuda a inibir a presença dos predadores das larvas.

Referências
Leptotes cassius Cassius. Disponível em http://museunacional.ufrj.br/hortobotanico/Lepidopteros/leptotescassius.html Acesso em 30 de junho de 2018.

Cassius Blue Leptotes cassius (Cramer, 1775). Disponível em https://www.butterfliesandmoths.org/species/Leptotes-cassius Acesso em 30 de junho de 2018.