Aranha-de-bromélia(Pachistopelma rufonigrum); Fauna do Rio Grande do Norte.

Viajei a uma semana atrás pra cidade de Espírito Santo,município do Rio Grande do Norte para conhecer a Área de Proteção Ambiental(APA) Piquiri-Una. Essa APA  tem uma vegetação variada,como:tabuleiro,vegetação de caatinga e mata densa com vegetais típicos da Mata Atlântica. Fui visitá-la pra ver de perto um pouquinho da biodiversidade local e realmente comprovei o que diziam a respeito da quantidade de bromélias nesse ambiente: é a maior concentração de bromélias do estado(não conheço outro ambiente no RN que tenha mais). Com tantas bromélias assim seria impossível não ver a Caranguejeira-de-bromélia,mas não é só ela que habita esse "micro-ecossistema", vi também embuás,lacraias,insetos e um lagarto deslocando-se sobre suas folhas.

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A CARANGUEJEIRA-DE-BROMÉLIA(Pachistopelma rufonigrum).

Popularmente conhecida como Caranguejeira-de-bromélia ou aranha-de-bromélia,a aranha Pachistopelma rufonigrum é da família Theraphosidae. Ela é endêmica de bromélias-tanque dos gêneros Aechmea e Hohenbergia. Cada bromélia é ocupada por apenas um individuo. Os jovens dessa espécie são azulados. Alimentam-se de insetos como por exemplo gafanhotos encontrados nessas bromélias. Elas são encontradas em todo Nordeste do Brasil. Esta espécie está regionalmente ameaçada,devido a destruição e ao extrativismo das bromélias locais. É peçonhenta e pode causar acidentes ao ser manipulada.

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

REINO:Animalia
FILO:Chelicerata
CLASSE:Arachnida
ORDEM:Mygalomorphae

FAMÍLIA:Theraphosidae

GÊNERO:Pachistopelma
ESPÉCIE: Pachistopelma rufonigrum Pocock,1901.

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BIBLIOGRAFIA:

Freire,Adauberto Antônio Valera. Fauna Potiguar.Natal:EDUFRN,1997

Neto,Miguel Rocha. Guia ilustrado:fauna da escola das dunas de pitangui-ecossistemas terrestre. Natal: moura ramos,2001.

Vários colaboradores. Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo. Parque da cidade: um convite a preservação ambiental / Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo; Natal: Departamento de Informação, Pesquisa e Estatística, 2008.