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domingo, 23 de maio de 2010

Carcará Caracara plancus (Miller, 1777); Fauna do RN.

   Durante minhas excursões pelo estado do Rio Grande do Norte,sempre vejo essa ave de rapina. Popularmente conhecida como Carcará ou Carancho,a espécie Caracara plancus vive em campos cerrados e bordas de matas,geralmente aos pares. É parcialmente terrestres-anda e corre no chão. Alcança 60cm de tamanho. Alimenta-se,principalmente de pequenos vertebrados como répteis e roedores, que caçam ou encontram recém mortos.















   É facilmente vistos nas estradas comendo animais atropelados que disputam aos urubus. Nidifica nas copas das árvores,e mais raramente no chão,em meio ao capim. O casal trabalha junto na preparação do ninho,na incubação e no cuidado com os filhotes. Podem usar o mesmo ninho durante vários anos consecutivos,onde põem 2 ovos brancos de cada vez. O Carcará(Caracara plancus) pertence a ordem:Falconiformes,família:Falconidae.  
Preserve a natureza!

BIBLIOGRAFIA:
Freire, A. A. 1999. Lista Atualizada de Aves do Estado do Rio Grande do Norte. Natal: Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande doNorte-IDEMA.
Freire,Adauberto Antônio Valera. Fauna Potiguar. Natal:EDUFRN,1997
Neto,Miguel Rocha. Guia ilustrado:fauna da escola das dunas de pitangui-ecossistemas terrestre. Natal: moura ramos,2001.
Nicéia wendel de magalhães. Conheça o Pantanal. terragraph,1992.

Mussum(Synbranchus marmoratus Bloch, 1795); Fauna do Rio Grande do Norte.


Peixe encontrado em nossos rios,lagos e açudes. Gostam de águas paradas e barrentas,onde se ocultam entre raízes e o lodo do fundo. Sai à noite para procurar alimento ,nadando perto das margens. Alimenta-se principalmente de pequenos peixes,vermes e insetos. O Mussum é um peixe de corpo cilíndrico e alongado,coberto por pele nua,extremamente lisa à secreção de muco. Apresenta uma prega adiposa que funciona como nadadeira ,começando na região posterior do dorso,contornando a extremidade caudal tornando-se quase imperceptível na parte inferior do corpo. Têm um só abertura branquial e não têm opérculo. A boca é grande,provida de dentes. A coloração é cinzenta escura,mais clara na região ventral. São ovíparos desovando em buracos abertos na lama e os ovos são em número bem inferior a maioria dos peixes.

Podem alcançar 1m de comprimento e 3cm de diâmetro. O Mussum é da família Symbranchidae. O gênero Synbranchus é endêmico da América Central e do Sul, com três espécies atualmente válidas: S. marmoratus Bloch, 1795, S. madeirae (Rosen & Greenwood, 1976) e S. lampreia Favorito, Zanata & Assumpção, 2005. Estudos recentes desenvolvidos por Tyson Roberts sugerem a existência de várias espécies nesse complexo.
No Brasil a espécie Synbranchus marmoratus é o mussum mais comum e mais conhecido,sendo bastante comum em todas as bacias hidrográficas, principalmente Bacia Amazônica, Araguaia, Paraguai, Paraná, São Francisco e Uruguai.

Duas receitas básicas com Mussum da minha mãe: 1-“Pega o mussum raspa ele na água quente, depois abre ele lava-o e tira as vísceras salga e deixa por uns quinze minutos para absorve o sal. Assa-o levemente na brasa (se quiser), após assado tira-o. Se pega uma panela com leite de coco bem forte, colarau, quento e cebola ai põem pra ferver e depois coloca o mussum dentro pra ferver pouco tempo. Estar pronto!”2-“Pega o mussum raspa ele na água quente, depois abre ele lava-o e tira as vísceras salga e frita no óleo.”

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Magalhães, Nicéia Wendel. Conheça o Pantanal. São Paulo. Terragraph,1992.

Synbranchidae. Disponível em:http://www.wikipeixes.com.br/familias:synbranchidae Acesso em: 23 de maio de 2010.

sábado, 22 de maio de 2010

Coruja-buraqueira(Athene cunicularia); Fauna do Rio Grande do Norte.

A Coruja- buraqueira(Athene cunicularia) é comum em nosso estado(Rio Grande do Norte ), quase sempre vejo-a em minhas excursões pelo território potiguar. Essa Coruja é da família Strigidae. É uma Coruja de pernas compridas e coloração geral marrom,salpicada de branco. Ela alcança 23cm de comprimento e vivem solitariamente ou aos pares. Habita os campos abertos onde pode ser vista facilmente durante o dia,pousada em pedras,estacas,postes ou em cupinzeiros. Geralmente faz seu ninho no solo,em buracos abertos por ela ou abandonados por raposas, tatus ou galerias abertas de cupins.

Alimentam-se de insetos,aracnídeos e pequenos vertebrados(aves,répteis,anfíbios e roedores). Apresentam ampla distribuição geográfica, do norte do Canadá até a terra do fogo,incluindo boa parte do Brasil.
Reflita: algumas populações tem declinado em muitas áreas devido à perda ou alteração de habitat causada por humanos. Na época da reprodução forra o buraco com excrementos de vaca e neles bota,em média,5 ovos brancos. Para defender o ninho,voam em direção a qualquer predador potencial,inclusive pessoas, desviando no último momento.
BIBLIOGRAFIA:
 
Freire, Adauberto Antônio Valera. Fauna Potiguar. Natal: EDUFRN, 1997

Freire, A. A. 1999. Lista Atualizada de Aves do Estado do Rio Grande do Norte. Natal: Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande doNorte-IDEMA.

Neto, Miguel Rocha. Guia ilustrado: fauna da escola das dunas de Pitangui-ecossistemas terrestre. Natal: moura ramos, 2001.
 

Natal. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo. Parque da cidade: um convite a preservação ambiental / Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo; Paulo Venturele de Paiva Castro (Coord. e Org.). Natal: Departamento de Informação, Pesquisa e Estatística, 2008.

Feijão-bravo(Centrosema brasilianum(L.) Benth. ; Flora do Rio Grande do Norte.


   Essa foto foi tirada no município de Nísia floresta,estado do Rio Grande do Norte próximo a lagoa de "alcaçus". Planta conhecida popularmente como Feijão-bravo(Centrosema brasilianum),facilmente vista em nossos tabuleiros. Essa espécie  é da mesma família do feijão que vai a nossa mesa e da árvore que dá nome ao nosso país,Fabaceaae(antiga Leguminoseae). Erva volúvel,que apresenta flores de cor roxa com mancha branca central. Nos períodos de estiagem é utilizada como pastagem para rebanhos. Preserve a natureza!

BIBLIOGRAFIA:
Vários colaboradores. Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo. Parque da cidade: um convite a preservação ambiental / Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo; Natal: Departamento de Informação, Pesquisa e Estatística, 2008.