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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Urtiga-branca Aosa rupestris (Gardner) Weigend ; Flora do RN

    Conhecida popularmente como Urtiga branca,entretanto para a ciência o seu nome válido é Aosa rupestris (Gardner) Weigend.  Ela pertence a família Loasaceae Juss. que esta representada por 15 gêneros e cerca de 300  espécies no mundo, com distribuição predominantemente neotropical. No Brasil está representada por apenas seis gêneros e cerca de 17 espécies. Aosa rupestris  é utilizada na medicina popular através do uso em decocto,infuso ou macerado de suas raízes é usado no tratamento de inflamações ovarianas, uterinas, prostáticas e leucorréias, e também é indicada contra problemas do sistema respiratório.
   "Caracteriza-se pelo hábito herbáceo, 0,50-1,0 m de altura, indumento com tricomas aciculares, urticantes, folhas pecioladas, lâmina membranácea, oval-elíptica, lobada, inflorescência monocasial, corola dialipétala, pétalas alvas com glândulas vináceas na base, anteras esverdeadas, ovário súpero com placentação pariental, fruto capsular subgloboso."
   Esses registros fotográficos foram feitos durante uma trilha na Serra do Cuó em Campo Grande no estado do Rio Grande do Norte em 29 de junho de 2013. Nessa área a vegetação típica é a Caatinga, os espécimes das fotos foram registradas em afloramentos rochosos no alto da Serra,sendo frequentemente encontrada em ambientes rochosos. 

Referências

Det.: J. Jardim, set.2013.

Barbosa,Danila de A. & Araujo,Nathalia D. & Agra, Maria de F. Resumo- A FAMÍLIA LOASACEAE NO CARIRI PARAIBANO: TAXONOMIA E ETNOMEDICINA. Disponível em http://www.botanica.org.br/trabalhos-cientificos/58CNBot/818.pdf Acesso em 29 de outubro de 2014.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Rolinha-roxa Columbina talpacoti (Temminck, 1811); Fauna do RN

  Ave conhecida popularmente como Rolinha-roxa, Rolinha-vermelha,Rolinha-caldo-de-feijão, Caldo-de-feijão,Rolinha-barreirinha, Picuí-peão, Rola, Pomba-rola,Pomba-café, Rola-cabocla, Rola-grande, Rola-roxa, Rola-sangue-de-boi, Rolinha, Rolinha-comum e Rolinha-juruti. Entretanto seu nome cientifico é único, ela foi denominada cientificamente como Columbina talpacoti (Temminck, 1811). O que significa esse nome científico? O primeiro nome, o gênero "Columbina" é palavra de origem latina e se refere à família Columbidae,da qual fazem parte as aves conhecidas como pombas,pombos,rolas e rolinhas; já o segundo nome, o termo específico " talpacoti" é palavra indígena da língua tupi para essa ave.
   Cada indivíduos adulto pesa cerca de 45g e atinge cerca de 17 centímetros de comprimento, sendo a asa 85 mm,a cauda 58 mm,a bico 10 mm,o tarso 18 mm (fêmea). Existe dimorfismo sexual, tendo o macho adulto a cabeça com penas de cor cinza-clara contrastante com as penas marrom avermelhadas do corpo, enquanto que a fêmea é inteiramente marrom-clara. Em ambos os sexos, as penas das asas possuem uma série de pontos negros. Os filhotes nascem com com traços da plumagem tanto do pai como da mãe, tendo os indivíduos imaturos manchas amareladas na asa. Alimenta-se de grãos e sementes no chão.
   Na época de reprodução que pode ser durante o ano inteiro desde que tenha alimento, o casal defende a área do seu ninho de outras rolinhas. O seu ninho é em forma de tigela, feito de ramos, gravetos entre cipós ou galhos onde põe dois ovos de cor branca pura que pesam em média 3.6g e medem 24 mm x 17 mm. esses são incubados pelo casal entre 11 e 13 dias. Após cerca de 14 dias de vida os filhotes saem do ninho. Os ninhos são confeccionados em árvores, arbustos e ou construções, em calhas das casas, debaixo das telhas, em coberturas de edifícios e em galpões. O casal pode construi-lo em menos de uma semana, mas também podem reutilizar o mesmo ninho.
   Pode formar pequenos grupos, apesar de competir diretamente entre si por alimentos e lutar defendendo seus território usando uma asa em ataques a oponentes ou invasores. Sua vocalização é um canto monótono seguido "u", "u-ut", séries de 6 a 16 pios, quase durante o ano inteiro. Espécie considerada extremamente adaptada a áreas urbanas, sendo uma das espécies mais comuns das cidades brasileiras.
   Habita as áreas abertas, campos e bordas de matas na restinga e cerrado, ocorrendo em todo o Brasil, porém raramente vista em áreas densamente florestadas da Amazônia. Ocorre também no México, Bolívia, Paraguai e Argentina. 
   Durante as minhas excursões pelo estado do Rio Grande do Norte observei essa ave em todas as regiões do RN, sendo muito comum nos centros das cidades arborizadas. Em Parnamirim, vejo-a diariamente sempre catando alimentos no chão,na fiação da rede elétrica ou voando em busca de poleiros mais seguros nos galhos da copa das plantas, onde se abrigam.
   Segundo a Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN 3.1) seu estado de conservação é pouco preocupante. 
   Lembre-se: As aves e todos os outros animais devem viver livremente em seu habitat. Não compre aves silvestres sem autorização do IBAMA, pois quando você compra um animal silvestre sem autorização de um órgão responsável, você estar incentivando ao tráfico de animais silvestres.

Referências

Freire, A. A. 1999. Lista Atualizada de Aves do Estado do Rio Grande do Norte. Natal: Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte-IDEMA. 20 p.

F. Sagot-Martin, GOP. Lista I aves RN-arquipélagos extr. NE Brasil. Táxeus | Listas de espécies. 10/01/2003.

LIMA, Pedro Cerqueira. Aves do litoral norte da Bahia. – 1 ed. – Bahia: AO, 2006.

SANTIAGO, R. G. Rolinha-caldo-de-feijão ( Columbina talpacoti ) Guia Interativo de Aves Urbanas, 06 dec. 2006. Disponível em http://www.ib.unicamp.br/lte/giau/visualizarMaterial.php?idMaterial=363 Acesso em 18 de outubro de 2014.

SESC. Guia de aves do Pantanal. Disponível em: http://www.avespantanal.com.br/paginas/85.htm Acesso em 18 de outubro de 2014.

SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997. 863p.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Sanhaço-de-coqueiro Tangara palmarum (Wied, 1823); Fauna do RN

Foto feita em aula de campo na UFRN.
 Ave conhecida popularmente como Sanhaço-de-coqueiro(comumente associada a palmeiras) ou Saí-açu-pardo, entretanto seu nome científico é Tangara palmarum (Wied, 1823). Esse bonito pássaro pertence a família Thraupidae, da qual também fazem parte por exemplo o sanhaço-cinzento(Tangara sayaca), a saíra amarela(Tangara cayana),saí-azul(Dacnis cayana) e o galo-de-campina(Paroaria dominicana).
   Em boas condições de iluminação é fácil a sua identificação a partir da observação de sua cor esverdeada predominante, com o dorso cambiando para o cinzento-sépia e quando voa demonstra uma faixa amarelada entre as penas longas da asa. Um indivíduo adulto pesa em média 38g e atinge aproximadamente 18cm de comprimento, tendo a asa cerca de 100 mm,a cauda 83 mm,o bico 15 mm, e o tarso 25 mm (fêmea). Ela não apresenta dimorfismo sexual, ou seja, aparentemente machos e fêmeas são idênticos.
   Alimenta-se principalmente de insetos e complementa a dieta com néctar e frutos como por exemplo da embaúba.

   Durante o período reprodutivo sua vocalização de notas agudas e assobiadas torna-se mais intensa do que no resto do ano. Formado o casal,ambos trabalham na construção do ninho que é em forma de taça, eles usam folhas secas em sua confecção, revestindo externamente com fibras vegetais,sendo feito na folhagem densa de arbustos e árvores ou nas bainhas das folhas das palmeiras. Nele a fêmea põe em média, 2 ovos,cremes ou brancos com manchas cinzas, pardas ou negras que são incubados por 14 dias. Após o nascimento, os filhotes permanecem no ninho entre 17 e 21 dias,sendo alimentados pelos pais.
   O Sanhaço-de-coqueiro é considerado agressivo até mesmo com indivíduos da sua espécie. Geralmente vivem aos casais e formam pequenos grupos. Ocorre nos Biomas Mata Atlântica e Cerrado, Vivendo em bordas de florestas, clareiras arbustivas,capões de cerrado, bosques e regiões onde palmeiras sejam numerosas, tanto em áreas úmidas como secas; nesses locais vivem em grupos de até seis indivíduos(ROMA,2000). Também são frequentes nas cidades bem arborizadas,visitando parques,pomares e jardins em busca de frutos.

   Sua distribuição estende-se desde a Costa Rica,pelo norte da América do Sul à Bolívia, Paraguai e Rio Grande do Sul, sendo encontrado em todas as regiões brasileiras.
   Aqui no estado do Rio Grande do Norte tenho observado sua presença com frequência, suponho que esteja pelo menos entre as 30 espécies de aves nativas mais comuns do RN. Várias vezes durante a semana vejo-o em visita a um mamoeiro que tem num terreno baldio por trás da minha casa em Parnamirim, inclusive em um desses momentos consegui fotografar dois indivíduos se alimentando do mamão. Durante as minhas excursões pelo território potiguar,visualizei-o na maioria das regiões, sendo os seguintes os últimos municípios norte-rio-grandenses onde observei em seu habitat livremente: em Luís Gomes na região do Alto Oeste, em Campo Redondo na região do Trairi, em Monte Alegre e São José de Mipibu,ambos localizados na região Agreste e em Natal no Campus da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e no Parque das dunas. Segundo a Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN 3.1) seu estado de conservação é pouco preocupante.
   Lembre-se: As aves e todos os outros animais devem viver livremente em seu habitat. Não compre aves silvestres sem autorização do IBAMA, pois quando você compra um animal silvestre sem autorização de um órgão responsável, você estar incentivando ao tráfico de animais silvestres.

Referências

Freire, A. A. 1999. Lista Atualizada de Aves do Estado do Rio Grande do Norte. Natal: Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte-IDEMA. 20 p. 

FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Christian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem. São Paulo: Dalgas Ecoltec - Ecologia Técnica Ltda, 3ª Edição, 2005.

F. Sagot-Martin, GOP. Lista I aves RN-arquipélagos extr. NE Brasil. Táxeus | Listas de espécies. 10/01/2003.

LIMA, Pedro Cerqueira. Aves do litoral norte da Bahia. – 1 ed. – Bahia: AO, 2006.

Rocha,Michelle da S. Pimentel& Cavalcanti, Priscila C. de Miranda& Souza,Romero de Lima&Alves,Rômulo R. da Nóbrega. Aspectos da comercialização ilegal de aves nas feiras livres de Campina Grande,Paraíba, Brasil. REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA.Volume 6- Número 2 - 2º Semestre 2006.

Sanhaço-de-coqueiro. Ambiente Brasil Disponível em: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/fauna/aves/sanhaco-do-coqueiro_(thraupis_palmarum).html  Acesso em 14 de outubro de 2014.

Sanhaço-de-coqueiro Tangara palmarum . Disponível em: http://redeglobo.globo.com/sp/eptv/terra-da-gente/platb/fauna/aves/sanhaco-do-coqueirotangara-palmarum/ Acesso em 14 de outubro de 2014.

SESC - Guia das Aves do Pantanal - Disponível em: http://www.avespantanal.com.br/paginas/291.htm Acesso em 14 de outubro de 2014.
SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997. 863p.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Poaia-rasteira Richardia grandiflora (Cham. & Schltdl.) Steud. ; Flora do RN

   Planta conhecida popularmente como Poaia-rasteira,Poaia-da-praia, Poaia-rósea,Asa-de-pato, Ipeca-mirim ou simplesmente Poaia. Entretanto para a ciência seu nome científico é único, ela foi denominada Richardia grandiflora (Cham. & Schltdl.) Steud. Pertence a família Rubiaceae,da qual também fazem parte por exemplo o Café Coffea arabica L. e o genipapo Genipa americana L.
   Erva de pequeno porte,rasteira,anual,que se desenvolve em áreas abertas com solos arenosos, formando tapetes sobre o solo,o que constitui grandes populações. Ocorre em todo Brasil, podendo ser encontrada inclusive em áreas com lavouras e pastagens e em áreas ocupadas com fruticultura, a exemplo dos cultivos de goiaba. Sendo registrada nos seguintes Biomas brasileiros:Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal. Floresce na estação chuvosa e sua propagação ocorre por meio de sementes.
   Suas flores tubulares, com pétalas de cor lilás produzem néctar que atraem uma imensa variedade de insetos como vespas, moscas,besouros, borboletas e abelhas. Essa planta desempenha um papel fundamental na manutenção e na conservação das espécies de abelhas nativas,mas também fornece alimento para as abelhas introduzidas como as abelhas europeias. É utilizada na medicina popular e tem seu valor ornamental, sendo excepcionalmente cultivada. Hospedeira da mosca-branca Bemisia tabaci raça B, que transmite begomoviroses para as culturas do tomate e repolho. 
    Apresenta caule prostrado com ramos ascendentes, recoberto por pilosidade branca e densa, coloração verde e contorno quadrangular com os ângulos em linha acentuada, em tom avermelhado. Folhas simples,opostas cruzadas, pubescentes, curtamente pecioladas ou sésseis e providas de estípulas interpeciolares ramificadas em pelos avermelhados. Limbo carnoso em formato lanceolado, com as margens inteiras. Inflorescência terminal do tipo glomérulo, assentado sobre 4 brácteas foliáceas e anisofilas, ou seja,diferentes entre si no tamanho. Flores sésseis com cálice de 6 sépalas soldadas, corola com 6 pétalas brancas ou róseas também soldadas, formando um tubo que se alarga em direção ao ápice. Androceu com estames de filetes e anteras brancas e gineceu com um estilete contendo no ápice 3 estigmas globosos, também de coloração branca. Fruto do tipo esquizocarpo com 3 cocas. Diferencia-se das demais espécies do gênero pelo tamanho da flor, como revela o próprio epíteto específico.

Referências
Camila Maia-Silva...[et al.]. Guia de plantas : visitadas por abelhas na Caatinga. 1. ed. -- Fortaleza, CE : Editora Fundação Brasil Cidadão, 2012.
Moreira, Henrique José da Costa&Bragança,Horlandezan Belirdes Nippes. Manual de identificação de plantas infestantes: hortifrúti . São Paulo: FMC Agricultural Products, 2011.
Det.: J. Jardim, set.2013

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Lagarto-da-mata Kentropyx calcarata SPIX, 1825 ; Fauna do RN

  Lagarto conhecido popularmente como Lagarto-da-mata ou Calango, entretanto seu nome científico é Kentropyx calcarata SPIX, 1825. Essa espécie é a mais comum do gênero Kentropyx ,ela pertence a família Teiidae, sendo parente próximo do Téiu(Salvator merianae) e do Bico-doce(Ameiva ameiva). 
   Réptil terrestre, diurno, heliófilo, que habita o folhiço de florestas, forrageando no solo e sobre ramos ou galhos da vegetação ou sobre troncos caídos, a alturas entre 10-300 cm, sendo encontrado no interior da mata, em clareiras, riachos e picadas, exposto ao sol nas horas quentes do dia. Sua dieta é generalista, incluindo principalmente pequenos animais artrópodes como aranhas e gafanhotos. Este lagarto está sempre associado a florestas e bordas das mesmas, podendo subir em árvores a alturas de aproximadamente três ou quatro metros (Vitt, 1991; Freire, 2001). Os ninhos dessa espécie são comunais e aparentemente são reutilizados por longos períodos onde ela desova de 4 a 10 ovos.
   Apresenta ampla distribuição que vai desde a Amazônia oriental, ao norte do rio Amazonas estendendo-se a oeste até a rio Orinoco, Guiana, Suriname, Guiana Francesa, Venezuela, ao sul do Amazonas até o rio Madeira. Também ocorre em partes da Mata Atlântica, incluindo os Brejos de Altitude, alguns ambientes de florestas no Cerrado.

   "Descrição: CRC até 119 mm (111 mm nas fêmeas). Escamas dorsais e laterais no corpo granulares, ventrais distintamente maiores, imbricadas e quilhadas. Jovens e sub-adultos têm três listras dorsais verdes a amarelo-esverdeadas, que se estende ao longo do corpo. Adultos com padrão de coloração variável – as listras dorsais podem desaparecer total ou parcialmente; tipicamente apresentam manchas irregulares negras contra um fundo verde, marrom ou cinza no dorso; listra clara dorsolateral marginada ventralmente por manchas irregulares negras; flancos com ou sem séries verticais de manchas circulares, verde ou azul claras. Região ventral verde sob a cabeça, com ou sem mancha central rósea; cinza-chumbo a rósea (machos adultos) no corpo." 
   Jovens de Ameiva ameiva podem ter a cabeça verde sendo um pouco semelhantes com K. calcarata, mas não tem as três listas longitudinais verdes, partindo da cabeça até o meio do corpo que geralmente apresentam os juvenis e subadultos da espécie Kentropyx calcarata.
   Durante as minhas excursões pelo estado do Rio Grande do Norte observei recentemente essa espécie várias vezes na RPPN Mata Estrela no município de Baía Formosa e também em resquícios de Mata Atlântica no território de Nísia Floresta e Tibau do Sul. 

Referências

Igor Joventino Roberto, Lucas Brito & Thieres Pinto.  Ecological aspects of Kentropyx calcarata (Squamata: Teiidae) in a mangrove area in northeastern Brazil. Bol. Asoc. Herpetol. Esp. (2012) 23

Silva, ubiratan gonçalves da. Diversidade de espécies e ecologia da comunidade de lagartos de um fragmento de Mata Atlântica no Nordeste do Brasil. NATAL / RN. 2008.

Souza, Pablo Augusto Gurgel de. Estrutura da Comunidade de Lagartos de um remanescente de Mata Atlântica do Estado Rio Grande do Norte,Brasil. Natal,RN,2010.

Vitt et al. Guia de Lagartos da Reserva Adolpho Ducke, Amazônia Central =Guide to the Lizards of Reserva Adolpho Ducke, Central Amazonia. – Manaus : Áttema Design Editorial, 2008.