Foto feita em aula de campo na UFRN. |
Em boas condições de iluminação é fácil a sua identificação a partir da observação de sua cor esverdeada predominante, com o dorso cambiando para o cinzento-sépia e quando voa demonstra uma faixa amarelada entre as penas longas da asa. Um indivíduo adulto pesa em média 38g e atinge aproximadamente 18cm de comprimento, tendo a asa cerca de 100 mm,a cauda 83 mm,o bico 15 mm, e o tarso 25 mm (fêmea). Ela não apresenta dimorfismo sexual, ou seja, aparentemente machos e fêmeas são idênticos.
Alimenta-se principalmente de insetos e complementa a dieta com néctar e frutos como por exemplo da embaúba.
Durante o período reprodutivo sua vocalização de notas agudas e assobiadas torna-se mais intensa do que no resto do ano. Formado o casal,ambos trabalham na construção do ninho que é em forma de taça, eles usam folhas secas em sua confecção, revestindo externamente com fibras vegetais,sendo feito na folhagem densa de arbustos e árvores ou nas bainhas das folhas das palmeiras. Nele a fêmea põe em média, 2 ovos,cremes ou brancos com manchas cinzas, pardas ou negras que são incubados por 14 dias. Após o nascimento, os filhotes permanecem no ninho entre 17 e 21 dias,sendo alimentados pelos pais.
O Sanhaço-de-coqueiro é considerado agressivo até mesmo com indivíduos da sua espécie. Geralmente vivem aos casais e formam pequenos grupos. Ocorre nos Biomas Mata Atlântica e Cerrado, Vivendo em bordas de florestas, clareiras arbustivas,capões de cerrado, bosques e regiões onde palmeiras sejam numerosas, tanto em áreas úmidas como secas; nesses locais vivem em grupos de até seis indivíduos(ROMA,2000). Também são frequentes nas cidades bem arborizadas,visitando parques,pomares e jardins em busca de frutos.
O Sanhaço-de-coqueiro é considerado agressivo até mesmo com indivíduos da sua espécie. Geralmente vivem aos casais e formam pequenos grupos. Ocorre nos Biomas Mata Atlântica e Cerrado, Vivendo em bordas de florestas, clareiras arbustivas,capões de cerrado, bosques e regiões onde palmeiras sejam numerosas, tanto em áreas úmidas como secas; nesses locais vivem em grupos de até seis indivíduos(ROMA,2000). Também são frequentes nas cidades bem arborizadas,visitando parques,pomares e jardins em busca de frutos.
Aqui no estado do Rio Grande do Norte tenho observado sua presença com frequência, suponho que esteja pelo menos entre as 30 espécies de aves nativas mais comuns do RN. Várias vezes durante a semana vejo-o em visita a um mamoeiro que tem num terreno baldio por trás da minha casa em Parnamirim, inclusive em um desses momentos consegui fotografar dois indivíduos se alimentando do mamão. Durante as minhas excursões pelo território potiguar,visualizei-o na maioria das regiões, sendo os seguintes os últimos municípios norte-rio-grandenses onde observei em seu habitat livremente: em Luís Gomes na região do Alto Oeste, em Campo Redondo na região do Trairi, em Monte Alegre e São José de Mipibu,ambos localizados na região Agreste e em Natal no Campus da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e no Parque das dunas. Segundo a Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN 3.1) seu estado de conservação é pouco preocupante.
Lembre-se: As aves e todos os outros animais devem viver livremente em seu habitat. Não compre aves silvestres sem autorização do IBAMA, pois quando você compra um animal silvestre sem autorização de um órgão responsável, você estar incentivando ao tráfico de animais silvestres.
Referências
FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Christian Dalgas.
Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem. São Paulo: Dalgas Ecoltec -
Ecologia Técnica Ltda, 3ª Edição, 2005.
F. Sagot-Martin, GOP. Lista I aves RN-arquipélagos extr. NE Brasil. Táxeus | Listas de espécies. 10/01/2003.
LIMA, Pedro Cerqueira. Aves do litoral norte da Bahia. – 1 ed. – Bahia: AO, 2006.
Rocha,Michelle da S. Pimentel& Cavalcanti, Priscila C. de Miranda& Souza,Romero de Lima&Alves,Rômulo R. da Nóbrega. Aspectos da comercialização ilegal de aves nas feiras livres de Campina Grande,Paraíba, Brasil. REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA.Volume 6- Número 2 - 2º Semestre 2006.
Sanhaço-de-coqueiro. Ambiente Brasil Disponível em: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/fauna/aves/sanhaco-do-coqueiro_(thraupis_palmarum).html Acesso em 14 de outubro de 2014.
Sanhaço-de-coqueiro Tangara palmarum . Disponível em: http://redeglobo.globo.com/sp/eptv/terra-da-gente/platb/fauna/aves/sanhaco-do-coqueirotangara-palmarum/ Acesso em 14 de outubro de 2014.
SESC - Guia das Aves do Pantanal - Disponível em: http://www.avespantanal.com.br/paginas/291.htm Acesso em 14 de outubro de 2014.
SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997. 863p.
Sanhaço-de-coqueiro Tangara palmarum . Disponível em: http://redeglobo.globo.com/sp/eptv/terra-da-gente/platb/fauna/aves/sanhaco-do-coqueirotangara-palmarum/ Acesso em 14 de outubro de 2014.
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