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domingo, 21 de maio de 2017

Ariramba-de-cauda-ruiva Galbula ruficauda Cuvier, 1816

   Ave conhecida popularmente como Ariramba-de-cauda-ruiva, Ariramba-de-cauda-castanha, Beija-flor-d'água, Beija-flor-da-mata-virgem, Beija-flor-do-mato-virgem, Beija-flor-grande, Bico-de-agulha, Bico-de-agulha-de-rabo-vermelho, Bico-de-sovela, Cuitelão, Fura-barreira, Fura-barriga, Guainumbi-guaçu, Sovelã e Barra-do-dia. Entretanto seu nome científico é único, Galbula ruficauda Cuvier, 1816.
   O indivíduo adulto atinge cerca de 23cm de comprimento total e peso médio de 23 gramas. Existe dimorfismo sexual na espécie, onde o macho pode ser identificado facilmente a partir da observação da garganta de cor branca, enquanto que na fêmea ela é de coloração ferrugínea e também seu abdômen é castanho mais pálido do que no macho. Alimenta-se exclusivamente de insetos voadores, principalmente do grupo Hymenoptera, mas também inclui outros como libélulas e mariposas.
   Normalmente essa espécie é observada aos casais, cava galerias em barrancos de rios ou estradas onde o terreno seja propício e também em cupinzeiros onde o casal choca até 4 ovos por ninhada e alimenta os filhotes após saírem do ninho por algumas semanas. Mantem-se ativa o dia todo, ficando as vezes imóvel em um poleiro por muito a espera de uma presa, os quais normalmente ela captura em voo.
   Ocorre em todo o território brasileiro, mas é rara na região Sul do país, sendo encontrada nas bordas ou clareiras de florestas, em áreas de matas secas, margens de rios e brejos. A sua distribuição geográfica estende-se além do Brasil, incluindo outros países da América, como: Argentina, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Trinidad e Tobago e Venezuela.
   Durante as minhas excursões pelo estado do Rio Grande do Norte tenho observado essa espécie principalmente nas Mesorregiões Leste Potiguar e Agreste Potiguar, mas sabe-se também da ocorrência dela na Mesorregião Oeste Potiguar.

Referências

BirdLife International. 2016. Galbula ruficauda. The IUCN Red List of Threatened Species 2016: e.T22682200A92934430. http://dx.doi.org/10.2305/IUCN.UK.2016-3.RLTS.T22682200A92934430.en. Downloaded on 21 May 2017.

FREIRE, A. A. 1999. Lista Atualizada de Aves do Estado do Rio Grande do Norte. Natal: Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte-IDEMA. 20 p.

GOP, F. Sagot-Martin. Lista I aves RN-arquipélagos extr. NE Brasil. Táxeus | Listas de espécies. 10/01/2003.

LIMA, Pedro Cerqueira. Aves do litoral norte da Bahia. – 1 ed. – Bahia: AO, 2006.

SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997. 863p.

domingo, 7 de maio de 2017

Cipó-bugi Fridericia dispar (Bureau ex K.Schum.) L.G.Lohmann

  Planta conhecida popularmente como Cipó-bugi, enquanto seu nome científico é Fridericia dispar (Bureau ex K.Schum.) L.G.Lohmann. Ela pertence a família Bignoniaceae, da qual também fazem parte por exemplo, a craibeira(Tabebuia aurea) e o ipê-roxo(Handroanthus impetiginosus).
   Essa espécie é nativa e endêmica(só ocorre nesse país) do Brasil, ocorrendo apenas na região Nordeste do país nos biomas da Caatinga e Cerrado, também sendo encontrada em florestas secas (LOHMANN, 2016). Geralmente floresce nos meses de junho, setembro e outubro, neste mesmo mês inicia a frutificação. Durante as minhas excursões pelo Rio Grande do Norte, já observei essa espécie tanto na Caatinga como também em área de restinga.

Agradeço a Edweslley de Moura pela ajuda na identificação em nível de espécie.


Referências
Fridericia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB113366>. Acesso em: 07 Mai. 2017

Swami Leitão Costa; Isabella Johanes Nascimento Brito&José Iranildo Miranda de Melo. FRIDERICIA MART. (BIGNONIACEAE) NO SEMIÁRIDO DA PARAÍBA. Disponível em http://www.editorarealize.com.br/revistas/conidis/trabalhos/TRABALHO_EV064_MD4_SA2_ID584_06102016211900.pdf Acesso em 07 de maio de 2017.