Nossa página

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Garça-azul Egretta caerulea (Linnaeus, 1758)

   Ave conhecida popularmente como Garça-azul, Garça-cinzenta ou Garça-morena, entretanto seu nome científico é único,Egretta caerulea (Linnaeus, 1758).
  O indivíduo adulto pode atingir cerca de 52cm de comprimento,a coloração da plumagem é cinzenta-azulada,enquanto no jovem varia de branca a malhada e este tem as pernas esverdeadas. Ela alimenta-se de peixes e pequenos animais invertebrados. Espécie de hábito solitária a gregária,podendo ser observada em pequenos grupos de dois a três indivíduos. Seus ninhos são construídos com gravetos, na vegetação de mangue acima da linha da água, onde a fêmea põe de dois a cinco ovos azuis. 
 Habita principalmente os ecossistemas de manguezais(mais comum), rios, lagos e praias, se movimentando lentamente pelas áreas alagadas a procura de alimento. Tem ampla distribuição no continente americano, sendo encontrada em todo território brasileiro associada a ambientes alagados, especialmente aos manguezais.
   Durante as minhas excursões pelo estado do Rio Grande do Norte, tenho observado esssa espécie apenas na Messoregião Leste Potiguar, sendo as vezes que observei-a, sempre em ambientes alagados de manguezais.

Referências

BirdLife International. 2016. Egretta caerulea. The IUCN Red List of Threatened Species 2016: e.T22696944A93595047. http://dx.doi.org/10.2305/IUCN.UK.2016-3.RLTS.T22696944A93595047.en. Downloaded on 25 February 2017.

FREIRE, A. A. 1999. Lista Atualizada de Aves do Estado do Rio Grande do Norte. Natal: Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte-IDEMA. 20 p.

GOP, F. Sagot-Martin. Lista I aves RN-arquipélagos extr. NE Brasil. Táxeus | Listas de espécies. 10/01/2003.

LIMA, Pedro Cerqueira. Aves do litoral norte da Bahia. – 1 ed. – Bahia: AO, 2006.

SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997. 863p.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Catingueira Cenostigma cf. bracteosum (Tul.) E. Gagnon & G. P. Lewis

   Planta conhecida popularmente como Catingueira devido ao mau cheiro de suas folhas. Entretanto seu nome científico atual é Cenostigma bracteosum.
   Planta de porte arbustivo-arbóreo que dependendo das condições ambientais pode atingir 10m de altura. Seu tronco é de coloração acinzentada, seu fruto, uma vagem que tem de 5 a 7 sementes. Suas flores amarelas tem uma pétala central com pontos avermelhados que servem como referência para os animais que procuram o néctar, sendo as abelhas dos gêneros Xylocopa e Centris seus principais polinizadores. Mas outras espécies de abelhas nativas e outros animais como beija-flores e borboletas também se alimentam do néctar das flores dessa planta. Além disso, cavidades no tronco de árvores dessa espécie também são utilizadas por abelhas sociais ou solitárias na construção de seus ninhos.  
  Segundo a medicina popular usa-se as folhas e cascas no tratamento principalmente de disenterias e infecções catarrais. É uma planta nativa e endêmica do Brasil que ocorre principalmente na Caatinga.

Referências

Camila Maia-Silva...[et al.]. Guia de plantas: visitadas por abelhas na Caatinga. 1. ed. Fortaleza, CE : Editora Fundação Brasil Cidadão, 2012.

Castro, Antonio Sérgio e Arnóbio Cavalcante. Flores da caatinga. Campina Grande: Instituto Nacional do Semiárido, 2010.

Organizador Rafaela Campostrini Forzza... et al. Catálogo de plantas e fungos do Brasil, volume 2. Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010.

Renato Braga.Plantas do nordeste,especialmente do Ceará. Fortaleza:coleção mossoroense-volume XLII,1996. Pg. 413.

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Pipira-preta Tachyphonus rufus (Boddaert, 1783)

   Ave conhecida popularmente como Pipira-preta ou Encontro-de-prata, entretanto seu nome científico é Tachyphonus rufus (Boddaert, 1783).
   Um indivíduo adulto alcança 18cm de comprimento e pode pesar 33g. Existe dimorfismo sexual, ou seja, o macho é aparentemente diferente da fêmea, enquanto o macho tem plumagem negra(apenas a dragona e as coberteiras inferiores da asa e axilares são brancas) a fêmea tem coloração geral parda-ferrugínea, assim como o imaturo. Alimenta-se principalmente de frutos, mas as vezes inclui em sua dieta pequenos insetos.
   Na época da reprodução após escolher seu parceiro constroem um ninho semelhante a uma tigela geralmente na vegetação de porte herbáceo-arbustivo, onde a fêmea põe de 2 a 3 ovos que são incubados por cerca de 13 dias. 
   Vive na vegetação principalmente de porte arbustivo, geralmente é observado macho e fêmea juntos em bordas de floresta ou em clareiras.
  Apresenta ampla distribuição geográfica no continente americano, ocorrendo na Argentina,Bolívia, Costa Rica,Colômbia,Equador,Guianas,Nicarágua,Panamá,Paraguai,Peru,Suriname,Venezuela e Trinidad e Tobago e Brasil. Aqui ocorre quase todos os estados brasileiros, apenas não foi registrada no Acre,Espírito Santo,Rio de Janeiro, Paraná,Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
  Durante as minhas excursões pelo estado do Rio Grande do Norte, tenho observado essa espécie apenas na Mesorregião Leste Potiguar, sendo minhas ultimas observações in loco, nos municípios de Tibau do Sul,Nísia Floresta e em Natal.

Referências

FREIRE, A. A. 1999. Lista Atualizada de Aves do Estado do Rio Grande do Norte. Natal: Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte-IDEMA. 20 p.

GOP, F. Sagot-Martin. Lista I aves RN-arquipélagos extr. NE Brasil. Táxeus | Listas de espécies. 10/01/2003.

LIMA, Pedro Cerqueira. Aves do litoral norte da Bahia. – 1 ed. – Bahia: AO, 2006.

SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997. 863p.