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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Cancão Cyanocorax cyanopogon Wied, 1821; Fauna do RN

 Ave conhecida popularmente como Cancão,Cancã,Gralha,Gralhão,Gralha-cancã,Quero-quero-da-mata,Quem-Quem e Pion-Pion, mas cientificamente seu nome é Cyanocorax cyanopogon Wied, 1821. A origem das palavras que compõem seu nome científico Cyanocorax cyanopogon é grega,veja: do (grego) kuanos = azul intenso, azul escuro; e korax = corvo; e do (grego) kuanos = azul escuro, azul intenso; e pögön = barba. Assim seu nome científico significa "Corvo com a barba azul" ou "corvo com garganta azul". Pertence a família Corvidae, que reúne as espécies conhecidas vulgarmente como gralhas, entre elas a mais citada em livros didáticos é a Gralha-azul (Cyanocorax caeruleus),famosa por enterrar sementes de Araucária. 
    Pássaro grande,com indivíduos adultos atingindo 310mm(31cm) de comprimento total,asa 130 mm, cauda 135 mm, bico 28 mm, tarso 45 mm (macho) e peso de aproximadamente 118g. Possui coloração deslumbrante nas cores branco e preto com linhas azuis que se assemelham com sobrancelha e olheira. Seu canto alto é semelhante a “cancão” e ao cantar levanta a cauda e a crista. Além deste canto “padrão”, possui uma imenso repertório de vocalizações que são utilizadas de acordo com a situação: alerta, chamado, etc. Também conseguem imitar outras aves. Essa espécie não apresenta dimorfismo sexual, ou seja, machos e fêmeas são aparentemente iguais quando observados.
    Ave onívora, quanto a dieta se alimentando de frutos variados como imbu,do mandacaru,facheiro e xique-xique, e de animais invertebrados e vertebrados como: insetos(formigas,etc),aranhas,minhoca, pequenas serpentes,pequenos roedores,peixes e até aves menores e ovos. É uma predadora que geralmente mata suas presas-animais através de várias pancadas na cabeça. Consome também alimentos industrializados e cultivados como por exemplos, arroz cozido,porções de mandioca,pão,quirela,ração de galinha,milho,verduras,batata-doce e cana-de-açúcar,além da ingestão de porções de periósteo e medula de fragmentos de ossos. Por ser considerada uma espécie generalista, sua adaptação a períodos de escassez de alguns de seus alimentos deve ser mais fácil, já que tem outras opções para a alimentação, o que deve aumentar sua chance de sobrevivência quando comparada com outras espécies especialistas quanto a dieta. Tem o  comportamento de “estocar” o alimento que não é ingerido na hora, para isso colhe o alimento, principalmente frutos e sementes, e voa se afastando cerca de 30 metros da fonte alimentar, desce ao solo e aí deposita entre a matéria vegetal ou na terra mesmo o material colhido. Repete este procedimento várias vezes. Sendo considerada uma excelente dispersora de sementes.
     O casal constrói o ninho com o formato de uma tigela larga, atapetada com folhas secas,bem pequeno em árvores altas e cuida da prole e incubação.  Põe em média  3 ovos brancos rosados pintalgados de castanho-escuro, pesando em média 7,1g e medindo 32 mm x 24 mm,que choca durante 2 semanas e meia. Nidificam de setembro a outubro, com incubação de 15 a 18 dias. Jovens nidícolas deixam o ninho após 20 dias. Faz ninhos difíceis de serem encontrados. Por isso, no Nordeste, se diz: "Quem acha ninho do cancão, enriquece".
     Vive na Caatinga, em Cerrado denso,Cerradões e em Matas de Galeria mais abertas.Vivem em grupos de 3 a 9 indivíduos. São extremamente territórialistas e defendem agressivamente seu território da invasão de outros da mesma espécie.
   Permanecem no estrato médio e baixo da vegetação e frequentemente vêm ao solo em busca de alimento. Se deslocam entre um ponto e outro sempre em voos curtos e baixos.
   Como todas as espécies do gênero Cyanocorax , é uma ave inteligente, com estratégias de alimentação diversificadas. É hábil no voo acrobático. O cancão é muito curioso e barulhento. Descobre qualquer coisa estranha na mata e avisa a todos, por isso é considerada sentinela da Caatinga,um alarme. Este comportamento é especialmente notado quando encontram uma serpente, neste momento dão gritos especiais e logo acodem outros companheiros e também outras aves, rodeiam-na a certa distância, ou mais geralmente mantêm-se em galhos a pouca altura, quase que em cima da cobra. Na caatinga vivem preferencialmente próximo as fontes de água, embora habitem áreas onde não existam fontes de água permanentes. Seu canto típico, de cujo som vem o nome popular, é ouvido facilmente em qualquer área mais arborizada do bioma, sempre em bandos que podem chegar a até 15 aves.
    Ave exclusivamente brasileira(endêmica), típica da zona semi-árida do Nordeste do Brasil,sendo encontrada em todos os estados da região Nordeste,do nordeste até o sudeste do Pará,Goiás,leste do Mato Grosso,Tocantins e Minas Gerais. Porém, por conta do desmatamento, tem-se expandido no Sudeste do país: já encontra-se instalada no Espírito Santo e tem sido avistada no Estado do Rio de Janeiro.
   Durante minhas excursões pelo estado do Rio Grande do Norte visualizei,ouvi e ou fotografei essa espécie nos seguintes municípios: Natal(anos:2013 e 2014) no Parque das Dunas, Monte Alegre(ano:2013) em resquício de vegetação de Mata Atlântica,Macaíba(ano:2012),Serra Negra do Norte(2012), Acari(2012), Campo Grande(2012), Tibau(2012), Alto do Rodrigues(2012),Pendências(2012),Taipú(2012),Porto do Mangue(2012),Macau(2012), Guamaré(2012).
   Apesar do seu estado de conservação atual ser considerado "pouco preocupante" segundo a Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) das espécies  ameaçadas, ela continua sendo capturada para ser comercializada em feiras livres principalmente na região Nordeste, pois ainda existem pessoas que compram essa espécie e outras para criar como animal de estimação. Além disso existe a extensão desse problema que é o tráfico de animais silvestres que incluem muitas espécies de aves, e o Cancão infelizmente é mais uma ave de interesse dos traficantes, pois tem boa aceitação no mercado ilegal da venda de aves silvestres. Segundo a cultura popular muitas pessoas acreditam que a Gralha-Cancã deve ser mantida viva em cativeiro,sendo indicada para “espantar o mau-olhado”.Quanto egoísmo humano! As pessoas que compram essas aves estão contribuindo para o tráfico de animais silvestres que é a terceira atividade clandestina que mais movimenta dinheiro ilícito. Além disso, estão sendo coniventes com o sofrimento desses animais desde a sua retirada da natureza,passando por um momento de transporte que é talvez o mais doloroso e exterminador dos espécimes, pois eles passam muito tempo sem se alimentar e sem beber água, além de ficarem amontoados em pequenos espaços quentes,até o momento da venda a pessoas ignorantes que muitas vezes não tem as mínimas condições de criarem nada. Dessa forma, contribuem para redução das populações da espécie na natureza, o que poderá culminar em fim para a extinção antecipada desta. Não compre aves silvestres sem autorização do IBAMA! 
Classificação científica: 
Reino: Animalia  Filo: Chordata  Classe: Aves  Ordem: Passeriformes  Família: Corvidae Gênero:Cyanocorax  Espécie: Cyanocorax cyanopogon Wied, 1821.

REFERÊNCIAS:
Caten ,Haidi Ten & Oliveira,João P. Fernandes de & Pascotto,Márcia C. ALIMENTAÇÃO DE CYANOCORAX CYANOPOGON (CORVIDAE, PASSERIFORMES, AVES) EM UMA ÁREA DE CERRADO NA REGIÃO LESTE DE MATO GROSSO.
França,Bruno R. de Albuquerque &Silva,Marcelo da& Jorge B. Irusta& Souto,Glauber H. Borges de Oliveira& Júnior,Tonny M. de Oliveira& Rodrigues,Marcelo C. & Pichorim, Mauro. Aves de treze áreas de caatinga no Rio Grande do Norte, Brasil. Revista Brasileira de Ornitologia, 20(3), 312-328. Outubro de 2012 / October 2012.

Freire, A. A. 1999. Lista Atualizada de Aves do Estado do Rio Grande do Norte. Natal: Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte-IDEMA. 20 p. 
István Major, Luís Gonzaga Sales Jr. e Rodrigo Castro. Aves da Caatinga, Edições Demócrito Rocha/Associação Caatinga, 2004.
Luís Fábio Silveira. Mundo das Aves. Corvídeos: enorme variação de tipos. Revista CÃes & Cia 407.
LIMA, Pedro Cerqueira. Aves do litoral norte da Bahia/Pedro LimaCerqueira;[ilustrações] – 1 ed. – Bahia: AO, 2006. Pg:345.
Neto, Miguel Rocha. Guia ilustrado: fauna da escola das dunas de Pitangui-ecossistemas terrestre. Natal: moura ramos, 2001.
Gralha-Cancã. 500 Pássaros. Disponível em:  http://www.eln.gov.br/opencms/opencms/publicacoes/Pass500/BIRDS/1eye.htm Acesso em: 23/01/2014.
Gralha-Cancã. Disponível em: http://www.wikiaves.com.br/gralha-canca Acesso em: 23/01/2014.
Relação Preliminar da Fauna do Parque Estadual Dunas de Natal “ Jornalista Luiz Maria Alves”. Disponível em:  http://www.parquedasdunas.rn.gov.br/fauna.asp 

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Lambioia Hemidactylus mabouia; Fauna do RN

   
 Lagarto conhecido popularmente como Lagartixa-doméstica,Briba,Lambioia, Labigó, taruíra,crocodilinho de parede,víbora(erroneamente), mas cientificamente seu nome é Hemidactylus mabouia. O significado do nome do gênero Hemidactylus quer dizer “lamelas sob os dedos divididas, comum as espécies desse gênero,já que “hemi” quer dizer metade e “Dactylos(grego)” lamela sob os dedos. Espécie invasora de origem Africana que pertence a família Gekkonidae.

  Hemidactylus mabouia apresenta corpo achatado,olhos relativamente grandes e pupilas elípticas. Os dígitos apresentam ventralmente uma dupla fileira de lamelas expandidas transversalmente, ocupando cerca de 70-80% de sua extensão; o segmento distal não é expandido e possui uma garra terminal. Superfície dorsal do corpo com grandes tubérculos dispersos entre escamas pequenas, arredondadas e achatadas. Cor cinza escuro a cinza claro, quase branco (alternável num mesmo indivíduo). Região ventral clara, quase branca.  Pode atingir 59mm de comprimento rostro-cloacal,que equivale a distância entre a ponta do focinho e a margem posterior da abertura cloacal e não até a ponta da cauda. Possui hábito alimentar generalista,sendo sua dieta composta principalmente de insetos como baratas,formigas,cupins,moscas,mosquitos,entre outros ártropodes como aranhas e escorpiões.
    Espécie de hábitos noturnos e periantrópicos (Vanzolini et al., 1980), mas também pode ocorrer em outros ambientes naturais não antrópicos como a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica, o Cerrado, a Caatinga, as Restingas e algumas ilhas da costa brasileira (Vanzolini et al., 1980; Vitt, 1986; Araújo, 1991; Van Sluys, 1991; Rocha et al. 2002). Esta espécie possui tamanho fixo de ninhada, produzindo dois ovos de cada vez e sua reprodução é contínua (Meshaka, 1994;Vitt, 1986). O período de incubação é ainda desconhecido (Bock, 1996), embora o intervalo máximo já registrado entre o encontro dos ovos até a eclosão foi de 77 dias (Dixon & Soini ,1986). Espécie não heliotérmica ,que apresenta algum grau de termorregulação comportamental da temperatura corpórea visto que há uma preferência por microhábitats mais favoráveis do ponto de vista térmico,como as rochas (Anjos,2004).

  Lagarto exótico de origem africana introduzido na América,juntamente com os escravos segundo a hipótese tradicional. A outra hipótese a respeito da colonização de H. mabouia no continente Americano, defende que essa espécie chegou a América do Sul através de balsas naturais (“natural rafting”) transportada  por correntes marítimas.
    Sua distribuição atual estende-se  por toda a América do Sul, América Central (exceto Jamaica, Kluge, 1969) e, atualmente vêm colonizando rapidamente a América do Norte, ocupando e deslocando o nicho de dois outros congêneres exóticos, H garnotti e H turcicus (Meshaka, 1995, 2000). Hemidactylus mabouia é uma espécie invasora bem estabelecida no Brasil. Durante minhas excursões pelo Estado do Rio Grande do Norte, visualizei a espécie em habitat natural em Nísia Floresta, Parnamirim, Monte Alegre, Baía Formosa e Goianinha.

Referências:
Anjos, Luciano Alves dos.Ecologia de um lagarto exótico (Hemidactylus mabouia, Gekkonidae) vivendo nanatureza (campo ruderal) em Valinhos, São Paulo. Campinas, SP: [s.n.], 2004.
Vitt et al. Guia de Lagartos da Reserva Adolpho Ducke, Amazônia Central =
Guide to the Lizards of Reserva Adolpho Ducke, Central Amazonia. Manaus : Áttema Design Editorial, 2008.
Raul Fernandes Dantas De Sales; Carolina Maria Cardoso Aires Lisboa & Eliza Maria Xavier Freire. Répteis squamata de remanescentes florestais do Campus da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal-RN, Brasil.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Aranha Espinhosa Gasteracantha cancriformis; Fauna do RN

   
  Aranha conhecida popularmente como Aranha Espinhosa ou Tecedeira-espinhuda mas cientificamente seu nome é Gasteracantha cancriformis. Ela pertence a família Araneidae, a mesma da qual fazem parte as aranhas conhecidas como orbiculares, como por exemplo a Aranha-de-jardim(Argiope argentata).
   Como se pode observar(ver foto) é uma aranha que constrói teia orbicular, através da qual captura pequenos animais, como cigarrinhas, moscas, mariposas, besouros, abelhas que servem de alimento para a mesma. As presas capturadas pelas teias são consumidas imediatamente, consumidas parcialmente e empacotas para consumo posterior, ou ainda são deixadas na teia e consumidas junto com a remoção da teia no final do dia. As fêmeas vivem solitariamente em teias individuais. Até três machos podem oscilar em fios de seda nas proximidades. As fêmeas podem ser encontradas em qualquer época do ano, mas principalmente a partir de outubro a janeiro. Os machos podem ser encontrados nos meses de outubro e novembro.
 
    As teias das fêmeas adultas são encontradas em locais abertos, em alturas que pode variar de menos de 1 a mais de 6m (Muma,1971), sendo construídas todas as manhãs e removidas ao entardecer, sendo assim uma espécie de hábito diurno. Os fios de sustentação e raios da teia apresentam stabilimentum na forma de tufos de seda, que tornam a teia dessa espécie visível na vegetação. Vivem em bordas de florestas, em áreas abertas, mas já lhe encontrei no interior de floresta, construindo sua teia entre árvores e arbustos.
    Estudos em laboratório sobre o comportamento de acasalamento mostram que os machos visitam a teias construídas pelas fêmeas, e usam um padrão rítmico batendo quatro vezes sobre a teia de seda. Depois de várias abordagens cautelosas os machos se aproximam das fêmeas, tornam-se envolvidos a com seda produzida pelas fêmeas e copulam. O acasalamento pode durar 35 minutos ou mais. Após o acasalamento, o macho permanece na teia da fêmea. O acasalamento pode ocorrer repetidamente (Muma, 1971).
  Embora virada para baixo perto do centro de sua teia, a fêmea produz um saco de ovos com contendo de 100 a 260 ovos. Ela deposita o saco na parte de baixo das folhas nas proximidades do ninho, então morre. Dos ovos devem nascer cerca de 100 a 260 filhotes que sobrevivem sem cuidados parentais durante o inverno, dispersando-se na primavera, quando já são capazes de produzir teias e ovos (fêmeas) ou fertilizar ovos (machos) por conta própria. Os machos e as fêmeas atingem a maturidade dentro de duas a cinco semanas de idade. (Milne e Milne, 1980).

     As fêmeas adultas possuem de 5 a 7 mm de comprimento e 10 a 13 mm de largura. Os machos possuem de 2 a 3 mm e são difíceis de serem encontrados (Muma, 1971). Nas fêmeas as patas e o prossoma são pretos, o opistossoma é rígido e sua região ventral é preta com algumas listras ou pequenos pontos claros. A região dorsal apresenta 6 projeções em forma de espinhos e nas fêmeas encontradas na Flórida (EUA) essa área é branca com espinhos vermelhos (Levi, 1978, 1996).
     No Brasil, sabe-se que as fêmeas dessa espécie apresentam um policromatismo, porém, apesar de ser uma espécie comum, conspícua e diurna, pouco foi descrito sobre os seus padrões de cores. As pesquisas mostram grande variação no padrão de cores de Gasteracantha cancriformis, pelo menos cerca de 8 fenótipos(em algumas pesquisas) desde formas conspícuas até padrões crípticos. Veja por exemplo 7 padrões de coloração dessa espécie encontradas em pesquisas: Amarelo com espinhos pretos branco com espinhos pretos, branco com espinhos avermelhados, preto com algumas partes brancas e espinhos pretos, preto e branco com espinhos avermelhados, Vermelho com espinhos pretos,Laranja com espinhos avermelhados.
  É a única representante de seu gênero no novo mundo, distribuída desde a Argentina até a Flórida(EUA),como também é encontrada na América Central,Cuba e Jamaica. encontrada nas zonas tropicais e subtropicais. É considerada de maneira geral uma espécie inofensiva ao ser humano, mas deve-se evitar o manuseio devido aos seus espinhos e por ser um animal silvestre. Até o presente é abundante em todo Hemisfério Ocidental.  Durante minhas excursões pelo estado do Rio Grande do Norte visualizei Gasteracantha cancriformis nos seguintes municípios até o momento: Em Parnamirim(2012 e 2013), em Natal(2013), em Nísia Floresta(2012),em Baía Formosa(2011).
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Referências:
Gawryszewski,Felipe Malheiros. Policromatismo e Stabilimentum em Gasteracantha cancriformis (Araneae,Araneidae): caracterização e as hipóteses da atração de presas e da proteção da teia.
Dissertação de Mestrado apresentada no Programa de Pós graduação em Biologia Animal da Universidade de Brasília para a obtenção do grau de Mestre em Biologia Animal.
Gawryszewski,Felipe Malheiros&Motta,Paulo César. Variação no padrão de cores da aranha Gasteracantha cancriformis (Araneidae) no cerrado do Distrito Federal.
Fauna do Parque das dunas. Disponível em: http://www.parquedasdunas.rn.gov.br/fauna.asp Acesso em 02 de janeiro de 2014.
Gasteracantha cancriformis. Disponível em: http://animaldiversity.ummz.umich.edu/accounts/Gasteracantha_cancriformis/ Acesso em 02 de janeiro de 2014.