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quarta-feira, 30 de maio de 2018

Marimbondo-chapéu( Apoica sp.) a única vespa social ativa a noite

    Vespa da subfamília Polistinae que pertence ao gênero Apoica sendo conhecida popularmente como Marimbondo-chapéu, exatamente porque seu ninho parece um chapéu. 
   Essas vespas sociais são as únicas ativas durante a noite, daí a presença de olhos muito grande nas espécies do gênero Apoica. Elas ocorrem nas Américas do Sul e Central, com distribuição estendendo-se do México a Argentina, sendo que no Brasil ocorrem as 8 espécies do citado gênero.

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Referências
Carpenter, J.M. &O.M. Marques. 2001. Contribuição ao estudo dos vespídeos do Brasil (Insecta, Hymenoptera, Vespoidea, Vespidae). Publicações Digitais 2: 1–147.

Francisco Virgínio, Tatiane Tagliatti Maciel e Bruno Corrêa Barbosa. Novas contribuições para o conhecimento de vespas sociais (Hymenoptera: Vespidae) para Estado do Rio Grande do Norte, Brasil

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Marreca-toicinho Anas bahamensis Linnaeus, 1758

    Ave conhecida popularmente como Marreca-toicinho, Paturi-do-mato ou Queixo-branco, entretanto seu nome científico é único, Anas bahamensis Linnaeus, 1758.
   Um indivíduo adulto dessa espécie apresenta comprimento total estimado em 40cm e peso médio de 400 gramas. O macho é maior que a fêmea, ele tem a mancha vermelha da base do bico(azulada) mais extensa e mais vívida, mas ambos tem os lados(inferiores) da cabeça  e garganta de cor branca e dorso marrom com manchinhas pretas. Alimenta-se principalmente de larvas de cracas(Balanus sp.), folhas e sementes, mas inclui também em sua dieta, vermes e larvas de insetos.
   Vive associada a áreas úmidas como lagos ou lagoas, rios, brejos e manguezais. Espécie de ampla distribuição geográfica,  ocorrendo no Caribe e grande parte América do Sul, sendo que no Brasil ela ocorre principalmente nas regiões  Nordeste, Sudeste e Sul. Durante as minhas excursões pelo estado do Rio Grande do Norte, tenho observado essa espécie principalmente nas mesorregiões Leste Potiguar, Agreste Potiguar e Central Potiguar.


Referências
FREIRE, A. A. 1999. Lista Atualizada de Aves do Estado do Rio Grande do Norte. Natal: Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte-IDEMA. 20 p.

GOP, F. Sagot-Martin. Lista I aves RN-arquipélagos extr. NE Brasil. Táxeus | Listas de espécies. 10/01/2003.
LIMA, Pedro Cerqueira. Aves do litoral norte da Bahia. – 1 ed. – Bahia: AO, 2006.
LIMA, L. M. Aves da Mata Atlântica: riqueza, composição, status, endemismos e conservação. 2013. 513f. Dissertação (Mestrado em Ciências) - Universidade de São Paulo, São Paulo. 2013.
SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997. 863p.

domingo, 13 de maio de 2018

Cabeça-de-frade Melocactus ernestii Vaupel

    Planta que pertence a família Cactaceae(dos cactos), sendo conhecida popularmente como Cabeça-de-frade, enquanto que seu nome científico é Melocactus ernestii Vaupel.
   Essa espécie apresenta caule globoso ou subgloboso, cada aréola composta por 14 a 20 espinhos, onde o central é maior e flores róseas na parte central(cefálio) e fruto do tipo baga. Floresce quase o ano inteiro, sendo suas flores muito visitadas por borboletas e beija-flores.
  A Cabeça-de-frade(Melocactus ernestii) é nativa e endêmica do Brasil, ocorrendo na Caatinga e Brejos de Altitude principalmente sobre afloramentos rochosos com altitude de até 1.100m. Durante as minhas excursões pelo estado do Rio Grande do Norte, observei essa espécie até o momento apenas em Monte das Gameleiras e Serra de São Bento.

Referências
Emerson Antonio Rocha e Maria de Fátima Agra. FLORA DO PICO DO JABRE, PARAÕBA, BRASIL: CACTACEAE JUSS. Acta bot. bras. 16(1): 15-21, 2002.
Organizador Rafaela Campostrini Forzza... et al. Catálogo de plantas e fungos do Brasil, volume 1. Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010.

domingo, 6 de maio de 2018

João-chique-chique Synallaxis hellmayri Reiser, 1905

   Ave conhecida popularmente como João-chique-chique, Tatac, Maria-macambira ou Sis-tré, entretanto seu nome científico é único, Synallaxis hellmayri Reiser, 1905. O individuo adulto dessa espécie atinge cerca de 19cm de comprimento, apresenta plumagem de cor predominantemente acinzentada, coberteiras da asa castanha, garganta com mancha negra e uma cauda longa.
    "O período reprodutivo inicia-se no mês de fevereiro e os ovos eclodem em meados de março e maio. Durante a corte, o macho oferece alimento à fêmea, e em seguida eles se acasalam.Os ovos são de cor esverdeada, suave e lustrosa. A postura consta de dois a três ovos que medem, em média, 23 mm x 17 mm e pesam 3.4g, sendo que a casca do ovo pesa 0,2538g o que equivale a 7,5 % do peso do ovo. Tanto o macho quanto a fêmea se alternava na incubação dos ovos e no aquecimento dos filhotes nos primeiros dias de vida. O ninho mede em média 700 mm, incluindo o tubo de entrada que mede 110 mm e a boca que mede 60 mm. O ninho é forrado interiormente com lã de cacto “chique-chique” onde os ovos são postos. Encontramos também ninhos que não eram forrados e os ovos eram postos diretamente sobre os gravetos(Lima et al,2008,p.34)."
   Alimenta-se de pequenos artrópodes como por exemplo, aranhas. Vive associada a vegetação herbácea e arbustiva fechada da Caatinga, não sendo fácil a sua observação. Ocorre apenas no Brasil, especificamente na região Nordeste do país e em Minas Gerais, sendo considerada uma espécie endêmica da Caatinga.
   Durante as minhas excursões pelo estado do Rio Grande do Norte, tenho observado essa espécie apenas na mesorregião Central Potiguar, quase sempre em meio a vegetação arbustiva bem emaranhada.

Referências
Lima ,Pedro Cerqueira;Neto, Thyers Novaes de C. L. & Silva,Luiz Eduardo S. Primeiro registro documentado (Gyalophylax hellmayri Reiser, 1905) na pátria da da reprodução do João-chique-chique Anodorhynchus leari. Atualidades Ornitológicas Nº 144 - Julho/Agosto 2008.

SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997. 863p.