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domingo, 29 de agosto de 2010

Jandaia Verdadeira Aratinga jandaya (Gmelin, 1788); Fauna do RN


Essa é uma das aves mais bonitas do Brasil na minha opinião.
Ela é conhecida popularmente como Jandaia verdadeira e cientificamente como Aratinga jandaya.  É originaria do nordeste do Brasil,ocorrendo no sudeste do Pará, Maranhão, Pernambuco e leste de Goiás. Em minhas excursões pelo interior do Rio Grande do Norte, visualizei essa espécie nos municípios de Carnaúba dos Dantas, Currais Novos e em Baía Formosa(em 2015). Essa ave faz parte da ordem Psittaciforme e da família Psittacidae,a mesma dos nossos papagaios. pode medir 30cm de comprimento e pesar 130g.
Não há dimorfismo sexual,ou seja, externamente machos e fêmeas são iguais. Alimenta-se de frutos e sementes,com por exemplo, castanhas. A fêmea pode botar de 3 a 4 ovos,com período de incubação de 24 dias. É uma espécie muita apreciada por criadores legalizados pelo fato de ter uma boa interação com seres humanos e pela sua beleza.
Não compre animais silvestres sem autorização do IBAMA, pois quando você compra um animal silvestre sem autorização de um órgão responsável, você estar incentivando o tráfico de animais silvestres que é a terceira atividade clandestina que mais movimenta dinheiro ilícito.

Palavras chave: Fauna do RN;Aves do RN;família Psittacidae no RN;Jandaia Verdadeira no RN;

REFERÊNCIAS:
Freire, Adauberto Antônio Valera. Fauna Potiguar. Natal: EDUFRN, 1997
Freire, A. A. 1999. Lista Atualizada de Aves do Estado do Rio Grande do Norte. Natal: Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande doNorte-IDEMA.

Disponível em: http://www.wikiaves.com.br/jandaia-verdadeira Acesso em: 29/08/2010.

sábado, 28 de agosto de 2010

Lagartixa comum Tropidurus hispidus(Spix, 1825).; Fauna do RN

Essa é a Lagartixa comum(Tropidurus hispidus),ela pertence a família Tropiduridae, a mesma da lagartixa-de-lajeiro(Tropidurus semitaeniatus.) . Ocupa diversos tipos de habitat como por exemplo em folhiços,troncos de árvores,pedras,muros das casas. tem uma ampla distribuição e ocorrência predominante na área das Caatingas do nordeste do Brasil. Por isso é considerada o lagarto mais comum do País.
 













Essa espécie é forrageadora sedentária do tipo “senta-e-espera” e de atividade diurna, dieta essencialmente carnívora com uma grande variedade de presas, são essencialmente onívoros,se alimentando de artrópodes como insetos(formigas,baratas etc),às vezes de pequenos vertebrados,frutos(já vi aqui em casa, elas comendo pedaços de melancia) e restos de comidas(as que ocorrem em nossas casas) e etc.














Ela é extremamente mansa,mesmo assim ainda tem gente que persegue esse animais. A quem diga que elas são muito educada, cumprimentando as pessoas com o movimento da cabeça(crença popular).

REFERÊNCIAS:

Freire, Adauberto Antônio Valera. Fauna Potiguar. Natal: EDUFRN, 1997
                             
Neto, Miguel Rocha. Guia ilustrado: fauna da escola das dunas de Pitangui-ecossistemas terrestre. Natal: moura ramos, 2001.
 
Guia de Lagartos da Reserva Adolpho Ducke, Amazônia Central =
Guide to the Lizards of Reserva Adolpho Ducke, Central Amazonia /
Vitt et al. – Manaus : Áttema Design Editorial, 2008.
Disponível em:http://periodicos.urca.br/ojs/index.php/cadernos/article/viewFile/51/45
Acesso em: 28/08/2010.

domingo, 22 de agosto de 2010

Sapucaia Lecythis cf. marcgraaviana Miers; Flora do RN


Planta conhecida popularmente como Sapucaia,Castanha-sapucaia,Sapucaia-vermelha,cumbuca-de-macaco,marmita-de-macaco,caçamba-do-mato e cientificamente como Lecythis cf. marcgraaviana Miers. Pertence a família Lecythidaceae. 
Árvore frondosa,de casca grossa, folhas finamente menbranáceas,glabras,de coloração rósea quando novas. Suas flores são brancas-amareladas,dispostas em racemos e florescem a partir de meados de setembro junto com o surgimento das novas folhas de cor rosa ou lilás,prolongando-se até meados de outubro. A maduração dos frutos ocorre de agosto a setembro.
Seu fruto é do tipo Pixídio grande,lenhoso,oval,com ressalto anelar ou cintado quase na abertura,permanecendo no ramo por muito tempo,com 12-16 sementes escuras,envolvidas em arilo polposo e oleaginoso,abrindo-se na parte superior. A Sapucaia ocorre na Mata Atlântica desde o Ceará até o Rio de Janeiro. Sua madeira é apropriada para obras externas,como postes dormentes,estacas,mastros,para a construção civil,como vigas,caibros,ripas,para a confecção de peças torneadas,carrocerias,etc.
Suas sementes são comestíveis,oleaginosas, e tido por afrodisíacas. A água,posta a ferver dentro do fruto vazio, chamado pelo povo de combuca,e usada 12 horas depois, é muito apreciada contra as doenças do aparelho urinário e, em lavagem,para livrar o rosto de manchas e impigens. Seu fruto lenhoso é utilizado como adorno e, como recipiente na zona rural.  
O nome Sapucaia contração de iaçapucay, de iá, fruto de árvore, e eçá-pucá-y, que tem saltamento de olho,donde <>,como bem interpretou Batista Caetano,certamente devido ao opérculo do Pixídio: só depois que ele salta,isto é,cai, é que se podem aproveitar as sementes. No Rio Grande do Norte já vi espécimes dessa espécie nos municípios de Natal(Parque das dunas), Goianinha(Mata Particular) e Baía Formosa(RPPN Mata Estrela).

REFERÊNCIAS:
Lorenzi,Harri. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil.vol. 1. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum,2002.

Renato Braga. Plantas do nordeste, especialmente do Ceará. Fortaleza: coleção mossoroense-volume XLII, 1996.
Crédito da última foto:

sábado, 21 de agosto de 2010

Pau ferro(Caesalpinia ferrea Mart.); Flora do RN



   Planta conhecida popularmente como como Pau ferro e cientificamente como Caesalpinia ferrea,ela pertence a família Leguminosae-Caesalpinoideae,a mesma do Pau-brasil. Árvore de grande porte, atigindo até 30m de altura,com tronco liso,com grandes manchas brancas sobre fundo escuro;suas folhas são do tipo compostas bipinadas.
Suas flores aparecem em em meados de novembro até fevereiro,enquanto que seus frutos(vagens) amadurecem durante o mês de julho até o final de setembro.
   O Pau ferro ocorre na Mata Atlântica desde o Piauí até São Paulo. No Rio Grande do Norte já vi espécimes dessa espécie nos municípios de Goianinha(mata particular),Espírito Santo(Apa Piquiri-una),Baía Formosa(RPPN Mata Estrela),Monte Alegre(mata particular) e Natal(Parque das dunas). Árvore de madeira dura,difícil de ser desdobrada e de longa durabilidade natural.
   A madeira é empregada na construção civil,como vigas,esteios,caibros,estacas etc. É também utilizada como planta ornamental devido A beleza de suas flores e também por propocionar ótima sombra. Por ser uma planta tolerante ao plantio em áreas abertas e de rápido crescimento,é excelente para plantios mistos destinados à recomposição de áreas degradadas.

REFERÊNCIAS:
Lorenzi,Harri. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil.vol. 1. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum,2002. Pg:69.

Renato Braga. Plantas do nordeste, especialmente do Ceará. Fortaleza: coleção mossoroense-volume XLII, 1996.
Crédito da foto: http://plant.daleysfruit.com.au/trees/m/Leopard-Tree-532.jpeg

sábado, 14 de agosto de 2010

Rã Leptodactylus troglodytes A. Lutz, 1926.; Fauna do RN


Animal Anfíbio Anuro(sem cauda) da família Leptodactylidae. Essa rã é também é conhecida popularmente como Gia, entretanto seu nome científico é Leptodactylus troglodytes. É uma espécie bastante comum,ocorrendo na região Nordeste do Brasil nos seguintes estados: Maranhão,Piauí,Ceará,Rio Grande do Norte,Paraíba,Pernambuco,Sergipe,Alagoas e norte da Bahia. Há também registros dessa espécie no no norte de Minas Gerais.


 Vive em ecossistemas de dunas da Mata Atlântica,Caatinga,Cerrado em porções de água doce,sendo encontrada também nas suas margens. Constrói ninhos de espuma e câmaras de incubação em solo úmido perto de lagoas temporárias. As larvas se desenvolvem na água. suas principais ameaças são a agricultura intensiva, o sobrepastoreio por animais e as queimadas. ESSAS FOTOS FORAM FEITAS NO MUNICÍPIO DE NÍSIA FLORESTA,RIO GRANDE DO NORTE,PRÓXIMO A LAGOA DE ALCAÇUS.

REFERÊNCIA:
Cristina ARZABE, Ronald Heyer 2008. Leptodactylus troglodytes. In: IUCN 2010. IUCN Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. Versão 2.010,2. www.iucnredlist.org  Acessado em 15 de agosto de 2010.

Rã Ischnocnema ramagii(Boulenger, 1888);Fauna do RN





   Animal Anfíbio Anuro(sem cauda) da família Brachycephalidae,essa rã é conhecida cientificamente como Ischnocnema ramagii. Ela é nativa do Brasil,ocorrendo na região nordeste do país desde a Mata Atlântica do Rio Grande do Norte até o sul do Prado,no estado da Bahia.  I. ramagii vive em floresta primária e secundária, tanto na borda de matas como em áreas rochosas,sendo geralmente encontrada no chão de folhas na serrapilheira, e também na vegetação baixa. Apesar de ser uma espécie abundante,estar ameaçada por causa da perda de habitat devido à agricultura,pastoreio e assentamentos humanos. AS FOTOS ACIMA FORAM TIRADAS NA RRPN MATA ESTRELA,BAÍA FORMOSA-RN,ESPECIFICAMENTE NA TRILHA DO PAGÃO DEPOIS DE UMA CHUVA, EM MAIO DE 2010.


REFERÊNCIA:

Flora Junca, Ana Carolina Carnaval 2004. Ramagii Ischnocnema. In: IUCN 2010. IUCN Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. Versão 2.010,2. www.iucnredlist.org . Acessado em 15 de agosto de 2010.


quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Catita Monodelphis domestica (Wagner,1842); Fauna do RN.

Autor: Michal Sloviak  [Další fotografie od tohoto autora]
  Esse belo mamífero marsupial é conhecido popularmente como Catita ou Cuíca-do-rabo-curto e cientificamente como Monodelphis domestica. Essa espécie pertence a família Didelphidae,a mesma do Timbú ou Gambá. Animal de pequeno porte de comprimento de cabeça e corpo entre 123 e 179mm e o comprimento da cauda variade 46 a 91mm. Quando adulto pode pesar entre 80 e 150 g. A Catita não possui marsúpio e a sua cauda não é preênsil. Ela se alimenta de lagartos, roedores,sapos,cobras,insetos outros invertebrados e frutos.
 Reproduz-se ao longo de todo o ano na região de Caatinga do Brasil. Podem produzir 5 ou 6 ninhadas por ano, com 6 a 11 filhotes por ninhada,mas há relatos de até 16 filhotes por ninhada. M. domestica ocorre em matas de brejo,caatinga arbórea alta e baixa,plantações,campos abandonados e áreas rochosas no Bioma Caatinga,Campos e Florestas de galeria e encosta no Bioma de Cerrado. É um animal solitário,formando pares apenas para acasalarem e possui hábitos noturnos. Essa espécie apresenta ampla área de distribuição que se estende do litoral nordeste do Brasil ao centro e sudeste da Bolívia e extremo norte da Argentina.

REFERÊNCIAS:
Crédito da foto: Michal Sloviak. Disponível em: http://www.biolib.cz/cz/image/id230424/ Acesso em: 07 de julho de 2015.

REIS, dos R. R.; PERACCHI, A. L.; PEDRO, W. A.; LIMA, de I. P. Mamíferos do Brasil. Londrina, 2006.

Jocy Brandão CRUZ, Diego de Medeiros BENTO, Darcy José dos SANTOS, José Iatagan Mendes de FREITAS, Uilson Paulo CAMPOS. COMPLEXO ESPELEOLÓGICO DA FURNA FEIA (RN): UMA PROPOSTA DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO. ANAIS do XXX Congresso Brasileiro de Espeleologia. Montes Claros MG, 09-12 de julho de 2009 - Sociedade Brasileira de Espeleologia. Pg:5.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Fungo Aseroë floriformis Baseia & Calonge; Fungos do RN


"Os fungos são importantes decompositores no meio ambiente,reciclando a matéria orgânica vegetal. A espécie das fotos é a Aseroë floriformis,conhecida popularmente como fungo-em-forma-de-flor. "
 












Esta espécie foi descoberta recentemente em vegetação de Mata Atlântica no estado do Rio Grande do Norte,ocorrendo registros dela apenas no Brasil,especificamente nos estados do Rio Grande do Norte e Ceará. Em Aseroë floriformis o receptáculo em forma de girassol e de cor rosa não apresenta ramificações; disco central perfurado e avermelhado nas bordas,coberto por uma gleba mucilaginosa,cinza amarronzada de odor desagradável que atrai diversos insetos como moscas e besouros,sendo estes agentes dispersores dos seus esporos.
 Pertence a ordem Phallales,tendo seus representantes uma ampla distribuição geográfica,embora ,a maior diversidade provavelmente esteja nas florestas tropicais
-->(Hawksworth 2001). Essas fotos foram tiradas no município de Monte Alegre,Rio Grande do Norte,mum resquício de Mata Atlântica. 
REFERÊNCIAS:

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Anileide Gomes Leite& Bianca Denise Barbosa Silva& Ricardo Souza Araújo; Iuri Goulart Baseia. Espécies raras de Phallales (Agaricomycetidae, Basidiomycetes) no Nordeste do Brasil. Acta Bot. Bras. vol.21 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2007. Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062007000100011  Acesso em: 03/08/2010.
Vários colaboradores. Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo. Parque da cidade: um convite a preservação ambiental / Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo; Natal: Departamento de Informação, Pesquisa e Estatística, 2008.