Planta conhecida popularmente como Jequiriti,Jiquiriti, Olho de
pombo, Olho de cabra, Ervilha do rosário, Tento pequeno, Tento dos mudos, Fruta
de conta,Alcaçuz da américa,cipó de alcaçuz,mas cientificamente seu nome é Abrus precatorius. Ela pertence a
superfamília Fabaceae(Leguminosas) e a sufamília Papilionoideae, a mesma
família do feijão,amendoim e soja. A.
precatorius é uma espécie cosmopolita, sendo encontrada em regiões
razoavelmente secas e não elevadas, no Brasil ocorre frequentemente nas
vegetações de Mata Atlântica e restingas. Cresce em climas tropicais e todas as
áreas tropicais e sub-tropicais.
Essa planta é uma trepadeira delgada e perene que se
enlaça ao redor de árvores, arbustos e sebes. Não tem órgãos especiais de fixação. Folhas são glabrosas
com longos internódulos. Folhas alternadas compostas paripenadas com estípulas.
Cada folha tem um tamanho de 5 a 10 cm.
Carrega de 20 a 24 ou mais folíolos, cada um sendo 1,2 a 1,8 cm de comprimento,
oblongas e obtusas. Flores são pequenas e de cor violeta pálido com um talo
curto, arranjado em ramalhete. O fruto, que é uma vagem, é achatado, alongado e
forma-truncada com uma ponta deflexa aguda tem em torno de 3 a 4,5 cm de comprimento, 1,2 de largura e textura
sedosa. A vagem ondula para trás quando aberta para revelar sementes suspensas.
Cada fruto contém de 3 a 5 sementes de forma oval, em torno de 0,6 cm de
comprimento. Elas são usualmente de cor escarlate brilhante com uma esfumaçada textura lustrosa, e uma mancha
preta no topo (FERNANDO, 2007).
Todas as suas partes são muito tóxicas, o látex é tóxico
e suas sementes são muito perigosas, pois delas são extraídas a abrina, uma
potente proteína tóxica, se uma pessoa ingerir as sementes poderá apresentar os
seguintes sintomas: dor abdominal, náusea, vômito, diarréia, fraqueza, olhos
fundos, transpiração fria, tremor nas mãos, dispnéia, pulso fraco, irregular,
vertigem, desmaio, sangramento retal, oligúria e uremia. O extrato e a infusão
de Abrus precatorius em aplicações
locais provocam dermatite de contato e uma lesão grave nos olhos.
Referências:
Renato Braga. Plantas do
nordeste, especialmente do Ceará. Fortaleza: coleção mossoroense-volume
XLII, 1996. Pgs: 304-305.
Freire, Maria Socorro Borges, Levantamento Florístico do Parque Estadual Dunas de Natal, Acta
Botânica Brasílica. 4(2): 1990. Disponível
em: www.parquedasdunas.rn.gov.br/flora.asp
Acesso em: 13/06/2012.
Barg ,Débora Gikovate. Plantas Tóxicas. Instituto Brasileiro de Estudos Homeopáticos. Faculdade
de Ciências da Saúde de São Paulo-SP,2004. Disponível em: http://www.esalq.usp.br/siesalq/pm/plantas_toxicas.pdf Acesso em: 13/06/2012.
Matos, Djamile Cordeiro.
Estudo comparativo da atividade
anti-inflamatória e anti-tumoral de proteínas inativadoras de ribossomos
extraídas de plantas. Araraquara, 2008. Disponível em: http://www.posgraduacao.fcfar.unesp.br/biociencias/Disertacoes/2008/djamile_cordeiro_de_matos_completo.pdf Acesso em: 13/06/2012.
Centro de estudos avançados em Homeopatia.
Abrus precatorius. Disponível em: http://www.cesaho.com.br/biblioteca_virtual/arquivos/arquivo_87_cesaho.pdf Acesso em: 13/06/2012.
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