Planta conhecida popularmente como Corda-de-viola,
Corríola, Campainha, enrola-semana, Jetirana, Amarra-amarra, gramofone, mas seu
nome científico é Ipomoea nil. Essa espécie pertence à família Convolvulaceae,
da qual também fazem parte a comestível batata-doce (Ipomoea batatas) e o
Cipó-chumbo (Cuscuta racemosa).
Erva anual que se reproduz através de
sementes que são produzidas em grande número. Suas folhas se inserem isoladamente em
diferentes níveis do caule (alternadas), segmentadas, lobadas (recortadas), desprovidas
de pelos (glabrescentes) e a nervura principal se ramifica em nervuras
secundárias dispostas como as barbas de uma pena (peninérvias). Apresenta
inflorescência cimosa em que abaixo de cada flor terminal surgem dois ramos
também floríferos (Dicásio), as flores são hermafroditas (os dois sexos) e suas
pétalas são soldadas umas às outras (metaclamídea). O fruto é uma capsular
que ao amadurecer abre-se em dois ou mais compartimentos
(septos) segundo planos paralelos ao eixo do fruto(deiscência septífraga).
Espécie nativa da América tropical, hoje
naturalizada na região pantropical (Simão-Bianchini, 1998), ocorrendo desde o
México até o norte da Argentina. No Brasil, tem vasta e expressiva ocorrência, crescendo
principalmente em áreas agrícolas, capoeiras, pomares e terrenos abandonados,
sendo uma das espécies do gênero Ipomoea mais freqüentes. Em muitas regiões é
cultivada como planta ornamental, principalmente devido à beleza das suas
flores. O’Do nell (1959b) sugere que Ipomoea
nil tenha se originado em regiões úmidas, onde cresce mais vigorosamente,
com indumento mais denso, tornando-se gradativamente menor com a diminuição da
umidade e da temperatura média.
Referências
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de plantas infestantes: hortifrúti . São Paulo: FMC Agricultural Products,
2011.
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