Planta conhecida popularmente como Mulungu,Bico-de-pássaro, Canivete, Corticeira, Pau-de-coral, Muchocho, Sananduva,Saranduba,Sanduí e Suínã, entretanto seu nome científico é único, Erythrina velutina Willd. Essa espécie pertence a família Fabaceae, onde também se encontram por exemplo representantes como Pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam.) e o Angico(Anadenanthera colubrina).
A palavra Erythrina é de origem grega "erythros", que significa vermelho, fazendo referência à cor de suas flores. O epíteto específico “velutina” é de origem latina, refere-se ao fato da folha apresentar indumento de delicados e macios pelos (CARVALHO, 2008).
Planta de porte arbóreo com altura média variando de 6 a 12 m e apresentando um tronco variando de 40 a 70 cm de diâmetro. Suas folhas são compostas
trifolioladas, alternas, de folíolos cartáceos, velutino-pubescentes, medindo
de 3 a 12 cm de comprimento.
Enquanto que as flores são vermelho-coral, grandes, formando inflorescências em panículas terminais, formadas com a árvore totalmente despida de sua folhagem, frutos do tipo legume, deiscente, com 5 a 8 cm de comprimento, contendo 1-3 sementes reniformes de cor vermelha e brilhantes (LORENZI, 2002).
Espécie decídua, heliófita, comum em várzeas úmidas de rios da Caatinga do Nordeste do Brasil, ocorrendo na região Semi-árida dessa região e Vale do São Francisco, na orla marítima de Pernambuco e na floresta latifoliada semidecídua de Minas Gerais e São Paulo. Apresenta dispersão descontínua,sendo encontrada principalmente em formações secundárias. Planta de grande valor ornamental, devido a beleza de suas flores, o que tem proporcionado o uso crescente dela em projetos de arborização urbana. As suas flores que surgem do final do mês de agosto até dezembro, atraem diversas espécies de aves que vem se alimentar do néctar. Seus frutos ficam maduros de janeiro até fevereiro. Essa árvore também é utilizada como cerca viva, no sombreamento de cacaueiros e a madeira leve e macia é usada na produção de tamancos e jangadas (LORENZI, 2002). "A infusão da casca dos mulungus passa por poderoso calmante e peitoral, sendo o cozimento da mesma aplicado em apressar a maturação de abcessos das gengivas, consoante Dias da Rocha"(BRAGA, 1976, p. 376). Ela pode se reproduzir por sementes(principalmente) ou estacas e apresenta rápido desenvolvimento.
Enquanto que as flores são vermelho-coral, grandes, formando inflorescências em panículas terminais, formadas com a árvore totalmente despida de sua folhagem, frutos do tipo legume, deiscente, com 5 a 8 cm de comprimento, contendo 1-3 sementes reniformes de cor vermelha e brilhantes (LORENZI, 2002).
Espécie decídua, heliófita, comum em várzeas úmidas de rios da Caatinga do Nordeste do Brasil, ocorrendo na região Semi-árida dessa região e Vale do São Francisco, na orla marítima de Pernambuco e na floresta latifoliada semidecídua de Minas Gerais e São Paulo. Apresenta dispersão descontínua,sendo encontrada principalmente em formações secundárias. Planta de grande valor ornamental, devido a beleza de suas flores, o que tem proporcionado o uso crescente dela em projetos de arborização urbana. As suas flores que surgem do final do mês de agosto até dezembro, atraem diversas espécies de aves que vem se alimentar do néctar. Seus frutos ficam maduros de janeiro até fevereiro. Essa árvore também é utilizada como cerca viva, no sombreamento de cacaueiros e a madeira leve e macia é usada na produção de tamancos e jangadas (LORENZI, 2002). "A infusão da casca dos mulungus passa por poderoso calmante e peitoral, sendo o cozimento da mesma aplicado em apressar a maturação de abcessos das gengivas, consoante Dias da Rocha"(BRAGA, 1976, p. 376). Ela pode se reproduzir por sementes(principalmente) ou estacas e apresenta rápido desenvolvimento.
Ocorre principalmente no Bioma Caatinga, do Ceará até Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Durante as minhas excursões pelo estado do Rio Grande do Norte, observei essa espécie nos municípios de Parelhas na região do Seridó, e em Luís Gomes no alto oeste potiguar.
Bibliografia
BRAGA ,R. Plantas do nordeste,especialmente do Ceará. Fortaleza:coleção mossoroense-volume XLII,1996.
BRAGA ,R. Plantas do nordeste,especialmente do Ceará. Fortaleza:coleção mossoroense-volume XLII,1996.
LORENZI, H.: Árvores Brasileiras – Manual de Identificação e Cultivo de Plantas e Árvores Nativas do Brasil. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, Vol. I, 2002.
MAIA, G. N. Caatinga: árvores e arbustos e suas utilidades. São Paulo: D & Z Computação Gráfica e Editora, 2004.
Boa tarde! Onde você encontrou exemplares desta planta no RN?
ResponderExcluirOlá, boa noite!
ExcluirObservei essa espécie até o momento nos seguintes municípios potiguares: Luís Gomes, Acari, Carnaúba dos Dantas, Currais Novos, Parelhas, Equador, Cerro Corá e Florânia.
Att,Francisco.
Tem muitas dessas árvores por aqui
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