Nossa página

domingo, 28 de outubro de 2018

Cravo-do-mato Tillandsia recurvata (L.) L. , uma bromélia que pode ser encontrada na rede elétrica das cidades.

  Planta conhecida vulgarmente como Cravo-do-mato e cientificamente como Tillandsia recurvata (L.) L., esta faz parte da família Bromeliaceae( das bromélias).
    As raízes de T. recurvata sofreram modificações estando adaptadas para se fixar a diferentes substratos, como por exemplo a cabos da rede elétrica ou de telefonia e postes, podendo ser vista grandes populações dessa espécie na fiação em algumas cidades, o que mostra a sua enorme capacidade de sobreviver independentemente do solo e em ambientes extremos. Apresenta flores e frutos o ano todo, esses são do tipo cápsula e apresentam grande quantidade de sementes com alta capacidade de germinação, que podem ser dispersas pelo vento, colaborando com a colonização de outras áreas e dispersão da espécie. 
   Espécie de porte herbáceo, essa epífita rupícola é nativa e distribui-se no continente Americano desde o Chile e Argentina, na América do Sul, ao Caribe e América Central, chegando até o sudeste norte-americano. No Brasil tem ocorrência confirmada nos biomas Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pampa, ocorrendo nas seguintes regiões e respectivos estados brasileiros: Norte (Pará), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo) e Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).

Agradeço a Edweslley de Moura pela ajuda na identificação em nível de espécie.

Referências
Organizador Rafaela Campostrini Forzza... et al. Catálogo de plantas e fungos do Brasil, volume 1. Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010.
Piazzetta, Karime Dawidziak. Avaliação do potencial de tillandsia recurvata (L.) L., bromeliaceae, como bioindicadora da poluição atmosférica urbana. Dissertação (Mestrado) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental, Curitiba, 2015.

domingo, 21 de outubro de 2018

Marimbondo Tatu Synoeca surinama (Linnaeus, 1767)

  Vespa social conhecida popularmente como Marimbondo Tatu, tendo recebido esse nome vulgar porque o revestimento do seu ninho parece a couraça de um Tatu, entretanto seu nome científico é único, Synoeca surinama (Linnaeus, 1767).
   Essa espécie é típica das Américas com distribuição desde o México até a Argentina, ocorrendo principalmente no interior de florestas tropicais(Richards, 1978). No Brasil ocorre nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste.
   Desvende os segredos dos animais peçonhentos e salve vidas! Torne-se um especialista em animais peçonhentos com o MAIOR CURSO DE ANIMAIS PEÇONHENTOS ministrado por um Biólogo e Mestre pela USP! Aprenda a diferenciar peçonhentos de venenosos, manuseio seguro e primeiros socorros. Identifique com maestria cobras, aranhas, escorpiões e outros animais peçonhentos. Tem bônus e certificado para você, Clique aqui https://go.hotmart.com/S93919279K?ap=6873 e inscreva-se agora! Vagas limitadas! 

Referências
Carpenter, J.M. &O.M. Marques. 2001. Contribuição ao estudo dos vespídeos do Brasil (Insecta, Hymenoptera, Vespoidea, Vespidae). Publicações Digitais 2: 1–147.

Daniel Oliveira Freire. Atividade Antimicrobiana do novo peptídeo Synoeca-MP isolado da peçonha de Synoeca surinama frente a bactérias resistentes. Programa de Pós- graduação em Biologia Animal da Universidade de Brasília. 2014.

Francisco Virgínio, Tatiane Tagliatti Maciel e Bruno Corrêa Barbosa. Novas contribuições para o conhecimento de vespas sociais (Hymenoptera: Vespidae) para Estado do Rio Grande do Norte, Brasil

domingo, 14 de outubro de 2018

Arapaçu-de-cerrado Lepidocolaptes angustirostris (Vieillot, 1818)

   Ave conhecida popularmente como Arapaçu-de-cerrado, Arapaçu-de-supercílio-branco,Cutia-de-pau, Cata-barata e pica-pau-marrom, entretanto seu nome científico é único,Lepidocolaptes angustirostris (Vieillot, 1818).
   Um individuo adulto alcança os 20cm de comprimento, peso de aproximadamente 30 gramas e bico de 3,2cm em média. Apresenta como características morfológicas marcantes uma grande faixa supra-ocular branca e região ventral(inferior) do corpo de cor branca acentuada.
   Usa geralmente ocos de árvores como local de nidificação, onde reveste com alguns materiais de origem vegetal, na qual a fêmea põe em média dois ovos. Geralmente é visto formando casais em ambientes campestres com árvores esparsas, voando de uma árvore a outra e escalando seus troncos a procura de alimento. Alimenta-se de pequenos animais artrópodes, especialmente de insetos. No Brasil é uma espécie relativamente comum no Cerrado e na Caatinga e tem demonstrado adaptação a ambientes alterados, podendo até ser encontrado em área urbana.
 Sua distribuição geográfica estende-se pela Argentina, Bolívia, Paraguai, Suriname, Uruguai e Brasil, neste ocorrendo desde o Marajó ao resto do Brasil extra-amazônico. Durante as minhas excursões pelo estado do Rio Grande do Norte, tenho observado essa espécie principalmente na mesorregião Central Potiguar, sempre associada a áreas abertas do bioma Caatinga.
Referências
BirdLife International. 2017. Lepidocolaptes angustirostris (amended version of 2016 assessment). The IUCN Red List of Threatened Species 2017: e.T22703155A110909882. http://dx.doi.org/10.2305/IUCN.UK.2017-1.RLTS.T22703155A110909882.en. Downloaded on 14 October 2018.

FREIRE, A. A. 1999. Lista Atualizada de Aves do Estado do Rio Grande do Norte. Natal: Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte-IDEMA. 20 p.

GOP, F. Sagot-Martin. Lista I aves RN-arquipélagos extr. NE Brasil. Táxeus | Listas de espécies. 10/01/2003.

LIMA, L. M. Aves da Mata Atlântica: riqueza, composição, status, endemismos e conservação. 2013. 513f. Dissertação (Mestrado em Ciências) - Universidade de São Paulo, São Paulo. 2013.

LIMA, Pedro Cerqueira. Aves do litoral norte da Bahia. – 1 ed. – Bahia: AO, 2006.

SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997. 863p.