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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Sapo cururu Rhinella jimi (Stevaux,2002); Fauna do Rio Grande do Norte.

  Estive ministrando uma palestra sobre animais peçonhentos, num acampamento dos desbravadores no início de 2010 em Nísia Floresta-RN. A noite ao caminhar próximo a uma lagoa consegui ver cinco anfíbios(anuros),entre estes estava o popular sapo cururu ,aproveitei para fotografa-lo. 















INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O SAPO CURURU(Rhinella jimi).
    Sapo bastante comum em todo o nordeste brasileiro,pode chegar ao tamanho de 20cm e pesar aproximadamente 1kg. De hábito terrestre ,este anfíbio alimenta-se principalmente de insetos, não desperdiçando pequenos vertebrados como camundongos e pequenas serpentes. Um especialista,que examinou o conteúdo do estômago de 301 desses sapos,verificou que 51% do alimento total era composto de insetos nocivos à agricultura,42% de insetos indiferentes e 7% de insetos benéficos. Os sapos em geral são úteis,porém,nenhum se iguala ao Cururu,e tanto assim que outros países o têm importado como elemento indispensável à luta biológica contra os inimigos das plantas cultivadas. Seu canto é um trinado longo,grave e contínuo(em tupi,"kururu").














Possui glândulas de veneno(paratóides) próximas aos olhos e na região paracnêmica e só liberam a toxina somente quando pressionados.

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

REINO:Animalia
FILO:Chordata
CLASSE:Amphibia
ORDEM:Anura
FAMÍLIA:Bufonidae
GÊNERO:Rhinella
ESPÉCIE:Rhinella jimi (Stevaux,2002).

BIBLIOGRAFIA:

Freire, Adauberto Antônio Valera. Fauna Potiguar. Natal: EDUFRN, 1997
   
Neto, Miguel Rocha. Guia ilustrado: fauna da escola das dunas de Pitangui-ecossistemas terrestre. Natal: moura ramos, 2001.


Santos,Eurico. Anfíbios e Répteis do Brasil:Vida e Costumes-vol.3. Ed.Itatiaia,Belo Horizonte.

Vários colaboradores. Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo. Parque da cidade: um convite a preservação ambiental / Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo; Natal: Departamento de Informação, Pesquisa e Estatística, 2008.

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