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domingo, 24 de abril de 2016

Melosa Stylosanthes viscosa (L.) Sw.

   Planta conhecida popularmente como Melosa ou Meladinha(esses nomes deve-se a uma substância viscosa secretada pelas folhas), entretanto seu nome científico é Stylosanthes viscosa (L.) Sw.. Pertence a família Fabaceae e a subfamília Papilionoideae.
   Espécie perene de porte herbáceo ou subarbustivo, encontrada principalmente em ambientes abertos com solos arenosos. Suas belíssimas flores de cor predominantemente amarela são visitadas por alguns insetos, especialmente abelhas nativas do gênero Xylocopa que visitam-na em busca de néctar, sendo uma espécie importante na manutenção e conservação de abelhas nativas, além de poder ser incentivada como ornamental devido a beleza de suas flores que aparecem na estação chuvosa.
   Espécie nativa que ocorre nas seguintes regiões brasileiras:Norte (RR, AP, PA, AM, AC, RO), Nordeste (MA, CE, RN, PB, PE, BA, AL), Centro-Oeste (MT, GO, DF, MS), Sudeste (MG, ES, SP, RJ), Sul (PR,SC) sendo encontradas nos biomas Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica.

Referências

Camila Maia-Silva...[et al.]. Guia de plantas: visitadas por abelhas na Caatinga. 1. ed. Fortaleza, CE : Editora Fundação Brasil Cidadão, 2012.

Organizador Rafaela Campostrini Forzza... et al. Catálogo de plantas e fungos do Brasil, volume 2. Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010.

domingo, 17 de abril de 2016

Jetirana Ipomoea bahiensis Willd. ex Roem. Schult.


   Planta conhecida popularmente como Jetirana, entretanto seu nome científico é Ipomoea bahiensis Willd. ex Roem. Schult. . Essa espécie pertence a família Convolvulaceae, da qual também fazem parte por exemplo, Ipomoea nil e Ipomoea brasiliensis.
   Espécie de hábito trepadeira que apresenta flores grandes de cor lilás que podem ser estar presentes tanto na época chuvosa quanto seca. Várias espécies de animais como abelhas nativas e borboletas visitam-na em busca de alimento-néctar e pólen, como também algumas espécies de abelhas solitárias dormem no interior dessas flores durante a noite. Por tudo essa planta é uma espécie relevante para manutenção e conservação das abelhas nativas e além disso, ela pode ser usada como planta ornamental devido a beleza de suas flores ao longo do ano.
   Espécie nativa, endêmica nacional, ocorrendo nas seguintes regiões do Brasil: Norte (PA, AM, TO), Nordeste (MA, PI, CE, RN, PB, PE, BA, AL, SE), Centro-Oeste(MT, GO) e Sudeste (MG, RJ), sendo encontrada nos biomas da Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica. 

Referências
Camila Maia-Silva...[et al.]. Guia de plantas: visitadas por abelhas na Caatinga. 1. ed. Fortaleza, CE : Editora Fundação Brasil Cidadão, 2012.

Organizador Rafaela Campostrini Forzza... et al. Catálogo de plantas e fungos do Brasil, volume 2. Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Pardal Passer domesticus (Linnaeus, 1758)

   Ave conhecida popularmente como Pardal, entretanto seu nome científico é Passer domesticus (Linnaeus, 1758). Ave exótica originária do Oriente Médio que se dispersou pela Europa e foi introduzida no Brasil proveniente de Portugal.
   Indivíduos adultos medem cerca de 15cm de comprimento e pesam aproximadamente 30 gramas cada. O macho adulto apresenta garganta e loro de cor preta e píleo cinzento e o bico preto que torna-se amarelado durante o descanso reprodutivo; enquanto que as pardocas(fêmeas) não apresentam a garganta preta e possuem uma lista supraciliar clara e são um pouco menores que os machos. Na fase juvenil indivíduos da espécie parecem com as fêmeas.
   Alimenta-se de grãos, invertebrados como por exemplo insetos, mas também inclui em sua dieta frutos,flores e restos de comida de origem humana.
   A fêmea põe até 10 ovos cinzentos por vez em um ninho esférico feito geralmente pelo pelo macho, sendo aqueles incubados pelos pais por até 14 dias em média, quando nascem os filhotes que abandonaram o ninho tornando-se independentes depois de pelo menos duas semanas após nascimento.
    Ave de comportamento social complexo que vive em áreas abertas e também pode ser encontrada na borda de florestas, sendo observada frequentemente em locais com habitação humana, tanto na zona urbana como na zona rural dos municípios, podendo formar grandes bandos.
  Essa ave apresenta ampla distribuição geográfica, sendo considerada uma espécie cosmopolita, ocorrendo inclusive em todo o Brasil nas áreas urbanas.
   Durante as minhas excursões pelo estado do Rio Grande do Norte observei essa espécie em todos os municípios que visitei, estando presente em todas as mesorregiões potiguares(Mesorregião Leste Potiguar, Agreste Potiguar, Central Potiguar e Oeste Potiguar), sendo encontrado de maneira geral  abundantemente no entorno das residências.

Referências

FREIRE, A. A. 1999. Lista Atualizada de Aves do Estado do Rio Grande do Norte. Natal: Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte-IDEMA. 20 p.

GOP, F. Sagot-Martin. Lista I aves RN-arquipélagos extr. NE Brasil. Táxeus | Listas de espécies. 10/01/2003.

LIMA, Pedro Cerqueira. Aves do litoral norte da Bahia. – 1 ed. – Bahia: AO, 2006.

LUÍS FÁBIO SILVEIRA. Mundo das aves. O Pardal vai se extinguir no Brasil? Disponível em: http://www.ib.usp.br/~lfsilveira/pdf/a_2012_cecpardal.pdf Acesso em 26 de fevereiro de 2016.

SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997. 863p.

sábado, 2 de abril de 2016

Socó-boi Tigrisoma lineatum (Boddaert, 1783)

Socó-boi Tigrisoma lineatum (Boddaert, 1783),indivíduo adulto, observado ás margens do Rio Seridó em Jardim do Seridó,Rio Grande do Norte.
   Ave conhecida popularmente como Socó-boi, Socó-boi-ferrugem, Socó-pintado, Socó-onça, Iocó-pinim e Taiaçu, entretanto seu nome científico é único, Tigrisoma lineatum(Boddaert, 1783). Qual a o significado desse nome? A primeira palavra, o gênero Tigrisoma é formada por duas palavras de origem grega, vem de Tigris que quer dizer tigre e soma que quer dizer corpo; enquanto que a segunda palavra lineatum é de origem latina, vem de lineatum,lineatus,linea que quer dizer marcado com linhas. Sendo assim seu nome científico significa literalmente "Tigre corpo marcado com linhas", ou seja, transmite a ideia de uma ave que tem o corpo marcado com linhas como o tigre.

   Pertence a família Ardeidae da qual também fazem parte por exemplo o Socozinho(Butorides striata), a garça-vaqueira(Bubulcus ibis), a garça-azul(Egretta caerulea) e o savacu(Nycticorax nycticorax).
     É uma espécie de bico muito longo e os indivíduos adultos podem atingir cerca de 93 cm de altura, sendo a plumagem desses(tanto machos como fêmeas) adquirida com dois anos de idade, sendo identificados através do pescoço castanho e manto pardo-acinzentado, vermiculado de acanelado. Enquanto que indivíduos imaturos apresentam uma plumagem diferente, sendo frequentemente amarela com faixas transversais pretas, garganta e ventre brancos e bico relativamente curto. 
    Alimenta-se principalmente de peixes e anfíbios, mas incluí também em sua dieta répteis, crustáceos e insetos.  De hábito solitário, habita áreas de vegetação  que margeiam ambientes aquáticos, como rios, pântanos e brejos e nidifica no alto das árvores. Ocorre em todo território brasileiro, na Argentina e da  América Central à Bolívia.
      Durante as minhas excursões pelo estado do Rio Grande do Norte tenho observado essa espécie em todas as mesorregiões do território potiguar, que são: Leste potiguar, Agreste Potiguar, Central Potiguar e Oeste Potiguar. As minhas últimas observações foram nos municípios de Jucurutu, Luís Gomes e Monte Alegre.


Referências

FREIRE, A. A. 1999. Lista Atualizada de Aves do Estado do Rio Grande do Norte. Natal: Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte-IDEMA. 20 p.
GOP, F. Sagot-Martin. Lista I aves RN-arquipélagos extr. NE Brasil. Táxeus | Listas de espécies. 10/01/2003.

LIMA, Pedro Cerqueira. Aves do litoral norte da Bahia. – 1 ed. – Bahia: AO, 2006.

SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997. 863p.

Sigrist, Tomas. Guia de Campo Avis Brasilis, Avifauna Brasileira. Editora Avisbrasilis, Vinhedo, São Pailo, 2009.