Planta conhecida popularmente como Ararrapé, Agarrapé ou Flor-de-papagaio, entretanto seu nome científico é único, Schwartzia brasiliensis (Choisy). Ela pertence a família Marcgraviaceae.
Espécie trepadeira que apresenta "folhas com 3 a 6 pares de glândulas próximas da margem e 1 par de glândulas na base da lâmina; inflorescência com 21 a 32 cm de comprimento composta por 40 a 83 flores e nectários cocleariformes. Geralmente floresce de outubro a janeiro e frutifica de janeiro a março(M. D. R. Teixeira et al.)". Suas flores são visitadas principalmente por beija-flores e insetos.
Ararrapé(Schwartzia brasiliensis) é nativa e endêmica do Brasil, ocorrendo em formações vegetais inseridas nos biomas Mata Atlântica e Cerrado, principalmente nas restingas, mas também ocorre em Floresta Ombrófila, Floresta Ciliar, campo rupestre e caatinga árborea. Sua distribuição geográfica atual estende-se pelas seguintes regiões e respectivos estados: Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe),Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo),Sul (Paraná, Santa Catarina) e Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás).
Na literatura essa espécie é citada com usos na medicina popular no tratamento de doenças cardíacas,enquanto que pesquisas preliminares com extratos da referida planta demonstraram atividades anti-inflamatória, analgésica, tripanocida e antitumoral.
Durante as minhas excursões pelo estado do Rio Grande do Norte, tenho observado Ararrapé(Schwartzia brasiliensis) apenas nas restingas, sendo as últimas vezes na RPPN Mata Estrela em Baía Formosa e nos tabuleiros ao redor da lagoa de alcaçuz em Nísia Floresta.
Durante as minhas excursões pelo estado do Rio Grande do Norte, tenho observado Ararrapé(Schwartzia brasiliensis) apenas nas restingas, sendo as últimas vezes na RPPN Mata Estrela em Baía Formosa e nos tabuleiros ao redor da lagoa de alcaçuz em Nísia Floresta.
Referências
Graziela da Silva Mello,Ana Claudia de Paula Rosa Ignácio
Norma Albarello. Avaliação do potencial antibacteriano de Schwartzia brasiliensis: Avaliação do potencial antibacteriano de Schwartzia brasiliensis (Choisy) Bedell ex Giraldo-Cañas cultivada in vivo e in vitro. Disponível em:https://www.nea-edicoes.com/catalog/details//store/pt/book/978-3-639-69892-3/avalia%C3%A7%C3%A3o-do-potencial-antibacteriano-de-schwartzia-brasiliensis Acesso em 03 de janeiro de 2018.
Organizador Rafaela Campostrini Forzza... et al. Catálogo de plantas e fungos do Brasil, volume 1. Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010.
Michella Del Rei Teixeira,Pedro Fiaschi & André Márcio Amorim. Flora da Bahia: Marcgraviaceae. Disponível em http://periodicos.uefs.br/index.php/sitientibusBiologia/article/viewFile/219/292 Acesso em 3 de janeiro de 2018. Sitientibus série Ciências Biológicas 13: 10.13102/scb219.
Norma Albarello. Avaliação do potencial antibacteriano de Schwartzia brasiliensis: Avaliação do potencial antibacteriano de Schwartzia brasiliensis (Choisy) Bedell ex Giraldo-Cañas cultivada in vivo e in vitro. Disponível em:https://www.nea-edicoes.com/catalog/details//store/pt/book/978-3-639-69892-3/avalia%C3%A7%C3%A3o-do-potencial-antibacteriano-de-schwartzia-brasiliensis Acesso em 03 de janeiro de 2018.
Organizador Rafaela Campostrini Forzza... et al. Catálogo de plantas e fungos do Brasil, volume 1. Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010.
Michella Del Rei Teixeira,Pedro Fiaschi & André Márcio Amorim. Flora da Bahia: Marcgraviaceae. Disponível em http://periodicos.uefs.br/index.php/sitientibusBiologia/article/viewFile/219/292 Acesso em 3 de janeiro de 2018. Sitientibus série Ciências Biológicas 13: 10.13102/scb219.
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