Ave conhecida popularmente como Biguá,Biguá-una,Pata-d'água, Mergulhão, Imbiuá, , Cormorão E Miuá,entretanto seu nome científico é único, Nannopterum brasilianus (Gmelin, 1789). Um indivíduo adulto desse espécie atinge 73cm de comprimento e peso médio de 1,3Kg, sendo sua coloração geral preta, exceto a presença de saco gular que é amarelo. Enquanto que indivíduos imaturos apresentam plumagem de cor parda.
Alimenta-se de animais aquáticos principalmente peixes e crustáceos, os quais capturam mergulhando na água, mas também incluem em sua dieta anfíbios anuros como sapos e rãs. Tanto o macho como a fêmea se revesam na construção do ninho sobre árvores em matas ciliares ou matas alagadas, podendo também o casal monogâmico ser visto em colônias mistas com garças. Após a construção do ninho a fêmea põe cerca de 4 ovos que são incubados por aproximadamente 24 dias. Após o nascimento dos filhotes, os pais os alimentam durante onze semanas.
Vive associada a grandes rios,estuários, rios, manguezais, açudes e na orla marítima podendo até visitar ilhas perto da costa e pescar na região de arrebentação de praias. A ave Biguá(Nannopterum brasilianus) vive em bandos, as vezes podendo ser vista aos milhares de indivíduos.
Ocorre do México à toda a América do Sul,inclusive em todo território brasileiro. Durante as minhas excursões pelo estado do Rio Grande do Norte, tenho observado essa espécie principalmente nas mesorregiões Central Potiguar e Agreste Potiguar.
Referências
FREIRE, A. A. 1999. Lista Atualizada de Aves do Estado do Rio Grande do Norte. Natal: Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte-IDEMA. 20 p.
GOP, F. Sagot-Martin. Lista I aves RN-arquipélagos extr. NE Brasil. Táxeus | Listas de espécies. 10/01/2003.
LIMA, Pedro Cerqueira. Aves do litoral norte da Bahia. – 1 ed. – Bahia: AO, 2006.
SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997. 863p.
SIGRIST, T. Avifauna Brasileira: The avis brasilis field guide to the birds of Brazil, 1ª edição, São Paulo: Editora Avis Brasilis, 2009.
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