Ave conhecida popularmente como Corujinha-do-mato,Coruja-do-mato,Corujinha-de-orelha,Corujinha-orelhuda,Caboré-de-orelha e Piré-cuí, entretanto seu nome científico válido atualmente é Megascops choliba (Vieillot, 1817). Ela pertence a família Strigidae, da qual também fazem parte por exemplos, a coruja-buraqueira(Athene cunicularia) e o caburé(Glaucidium brasilianum).
Um indivíduo adulto da espécie tem o comprimento variando de 21 a 30cm, peso de até 160 gramas e envergadura média de 54cm. Há duas variedades na plumagem dessa espécie, uma que é cinza e outra avermelhada(ferrugínea), em ambas na fase adulta, ocorre dois tufos de penas chamados vulgarmente de "orelhas" nos lados da cabeça,estes são relativamente pequenos. Outra característica notável as vezes é a íris amarela.
Um indivíduo adulto da espécie tem o comprimento variando de 21 a 30cm, peso de até 160 gramas e envergadura média de 54cm. Há duas variedades na plumagem dessa espécie, uma que é cinza e outra avermelhada(ferrugínea), em ambas na fase adulta, ocorre dois tufos de penas chamados vulgarmente de "orelhas" nos lados da cabeça,estes são relativamente pequenos. Outra característica notável as vezes é a íris amarela.
Alimenta-se principalmente de insetos como mariposas e gafanhotos,mas inclui também outros artrópodes em sua dieta como aranhas e escorpiões. Além disso, há registros de captura de pequenos mamíferos, outras aves, anuros e pequenas serpentes.
A corujinha-do-mato(Megascops choliba) usa qualquer cavidade de baixa altura como ninho, como ocos de árvores e buracos de cupinzeiros, onde põe até 7 ovos brancos. Enquanto a fêmea fica responsável pela incubação(cerca de 26 dias) o macho se ocupa de trazer alimento para ela durante esse período.
Pode ser observada e principalmente ouvida a noite, em diversos ambientes desde bordas de matas, matas de galerias, savanas e até no entorno de construções humanas da zona rural e urbana, onde ocorram árvores, não sendo comum no interior de floresta densa.
Sua distribuição geográfica estende-se em toda a América do Sul e em parte da América Central, na Costa Rica e Panamá. No Brasil ocorre em todos os estados. Durante as minhas excursões pelo estado do Rio Grande do Norte, tenho observado essa espécie nas mesorregiões Leste Potiguar, Agreste Potiguar,Central Potiguar e Oeste Potiguar, ou seja em todo o território potiguar, sendo uma das corujas mais comuns no RN.
Segundo estudos etnozoológicos ela é comercializada como animal de estimação em alguns estados do país(PB,PE,MG e RJ) e até o momento felizmente não está ameaçada de extinção. Sendo necessário maior investimento em práticas de Educação Ambiental, incentivo a cultura da ciência cidadã e fiscalização a fim de acabar com esse comércio criminoso e essa cultura ultrapassada de criação de aves silvestres como animais de estimação.
ReferênciasSegundo estudos etnozoológicos ela é comercializada como animal de estimação em alguns estados do país(PB,PE,MG e RJ) e até o momento felizmente não está ameaçada de extinção. Sendo necessário maior investimento em práticas de Educação Ambiental, incentivo a cultura da ciência cidadã e fiscalização a fim de acabar com esse comércio criminoso e essa cultura ultrapassada de criação de aves silvestres como animais de estimação.
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