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O Mero(Epinephelus itajara) faz parte da família Serranidae, a mesma a qual faz parte também a Garoupa, sendo o Mero o maior representante dessa família. O Mero(Epinephelus itajara) ocorre em águas tropicais e subtropicais dos oceanos Atlântico e Pacífico Oriental. No Atlântico ocidental, os intervalos de espécies de North Carolina (EUA) a região sudeste do Brasil (Francesconi e Schwartz, 2000), e é pego muito no Golfo do México e na maior parte do Caribe. Relata-se no Atlântico oriental do Senegal ao Congo. No Pacífico Oriental, ocorre desde o Golfo da Califórnia ao Peru (Heemstra e Randall, 1993).
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A abundância global ou regional dos adultos é desconhecida. A abundância é rara hoje em dia onde outrora era abundante (Sadovy e Eklund, 1999). Os meros são encontrados principalmente em águas rasas tropicais, entre corais e recifes artificiais em profundidades de até 165 pés (50 m). Os jovens Meros podem viver em ambientes estuarinos, canais e manguezais. A espécie se alimenta de uma grande diversidade de peixes e invertebrados (Sadovy e Eklund, 1999). Essa espécie alcança 2,5 m e pode pesar 363 kg, apesar de existir registros raros de espécimes com 400 Kg.
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Na estação reprodutiva que ocorre entre junho e dezembro, com pico de atividade indicada a partir de julho a setembro no leste do Golfo do México (Bullock et al. 1992), os indivíduos se agregam em número de até 100 para desovar em momentos e locais específicos. E. itajara é muito vunerável a sobrepesca, e aparentemente a estresses causados por água fria ou maré vermelha. outro fator que tem dificultado a recuperação da população dessa espécie é a destruição dos mangues que é um habitat frequente dos jovens meros. Uma espécie criticamente em perigo de extinção, por esse motivo é protegido por lei em vários países, como por exemplo nos EUA desde 1990 e no Brasil desde 2002.
REFERÊNCIAS:
Freire,Adauberto Antônio Valera. Fauna Potiguar.Natal:EDUFRN,1997.
Petrobrás. Sercom. Espécies da Fauna Brasileira/Species of Brazilian Fauna. 1. Ed. Rio de Janeiro,1992. Pg:86-87.
Chan Tak-Chuen, T. & Padovani Ferreira, B. 2006. Epinephelus itajara. In: IUCN 2010.Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. Versão 2.010,4. <>.Transferido em 19 de janeiro de 2011.
Crédito das Fotos:
Mero. Disponível em: http://www.cbcs.com.br/fotos/mero.htm Goliath Grouper (Epinephelus itajara). Disponível em: http://www.bio.fsu.edu/coleman_lab/goliath_grouper.php Mergulho em Paraty. Disponível em: http://www.indoviajar.com.br/brasil/rj/parati/mergulho-em-paraty.htm
que peixão hein!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirOlá senhor Santos,fico feliz com sua participação nesse blog. O Mero é realmente enorme!!!
ResponderExcluirVotos de Paz,Saúde e Sucesso para o senhor e família!!!Atenciosamente
Francisco V. de Souza,Graduando em Ciências Biológicas.
Temos esse peixe no RN?
ResponderExcluirOlá Jv Jackson,fico feliz com sua participação nesse blog. Sim, ele ocorre na costa potiguar. Para mais esclarecimentos, você poderá lê esse artigo>http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1679-62252014000400803&script=sci_arttext< que apresenta a distribuição da espécie na costa brasileira, entre outras informações. Votos de Paz,Saúde e Sucesso para você e família!!!Atenciosamente
ExcluirFrancisco V. de Souza,Graduado em Ciências Biológicas.
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