Ave conhecida popularmente como Galo de campina,Galo da campina,Cardeal,Cardeal pequeno,Cardeal do Nordeste,Galo de Campina do Nordeste, Cardeal dominicano, Cardeal de capuz vermelho,Cabeça vermelha,Cabeça de fita, campina, Acapitã, Galo do mato, Guiratirica, Paroara, Tié guaçu paroara, mas cientificamente recebeu a denominação de Paroaria dominicana, nome único em qualquer parte do mundo. Pertence a ordem Passeriforme(os verdadeiros pássaros) e a família Thraupidae, a mesma a que pertencem as Saíras,Sanhaçus, tiês entre outras.
Esse belíssimo pássaro apresenta a cabeça com plumagem vermelha, principalmente na nuca do macho. Partes superiores cinzentas exceto o dorso anterior que é composto de penas negras no ápice e brancas na base, o que dá ao conjunto um aspecto escamoso de negro e branco. Dorso posterior e coberteiras superiores das asas manchadas de negro; maxila anegrada, mandíbula cinzento-clara. machos e fêmeas são "idênticos",ou seja, não há dimorfismo sexual.
Agora os galos de campina jovens apresentam as parte superiores pardo anegradas e garganta ferrugínea. Alimenta-se predominantemente de grãos, tendo preferência por sementes de gramíneas. Raramente se alimenta de insetos.
Durante a reprodução vivem estritamente aos casais sendo extremamente fiéis a um território, defendido pelo macho. Atinge a maturidade sexual aos 10 meses. Cada ninhada geralmente tem entre 2 e 3 ovos, tendo de 2 a 4 ninhadas por temporada. Os filhotes nascem após 13 dias.
Costuma cantar logo ao alvorecer, fazendo verdadeiras alvoradas matinais, embora este comportamento só seja observando durante o período reprodutivo. Vive em matas baixas,ralas e ensoladas do bioma Caatinga e beira de rios,no cerrado. É comum ver bandos desses pássaros banhando-se em cacimbas e outras porções naturais de água na caatinga. Ocorre na região Nordeste do Brasil, mas foi introduzido na região Sudeste do país. Lembre-se:Não capture,mate, compre,venda ou aprisione aves silvestres sem autorização de um órgão responsável. É crime!!!
REFERÊNCIAS:
Freire,Adauberto Antônio Valera. Fauna Potiguar.Natal:EDUFRN,1997. Pg:120.
Freire,Adauberto Antônio Valera et al. Lista atualizada de aves do estado do Rio Grande do Norte. IDEMA. Pg:17.
SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997. 863p.
SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997. 863p.
Amigo Chico,
ResponderExcluirque beleza de postagem.
Graças a deus,lá no nosso cariri paraibano,ainda existem muitos galos de campina,e quando estou por lá sempre me acordo com o seu belo e estridente canto,não tem nada melhor...
Abraço.
Paulo Romero.
Meliponário Braz.
Olá,obrigado por estar sempre acompanhando as postagens. eu também acho o canto do galo de campina belissímo!!!
ResponderExcluirFELICIDADE!!!
Francisco V. de Souza.
Olá Amigo, Gostaria de saber se é verdadeiro ou falso a afirmação de que para diferenciar a fêmea do macho se dá pelo tamanho, onde a fêmea apresenta tamanho maior que o macho??? Ou qual a forma de diferenciar sem ser necessário o exame de sangue sexologico??? Ou não existe outra forma apenas o exame???
ResponderExcluirOlá Washington!
ExcluirEssa diferenciação física é muito difícil. O macho possui o vermelho da cabeça mais escuro do que o da fêmea e a plumagem vermelha da cabeça no macho é relativamente curta e ereta, principalmente na nuca, enquanto que na fêmea é menos arrepiada.
Sucesso e Paz!!!